https://www.youtube.com/watch?v=jYUm5T8uQIY
23 de agosto de 2016
DIREITO E FILOSOFIA
O curso de Direito da Unoesc, campus de São Miguel, oportunizará aos seus acadêmicos e professores a participação no Grupo de Estudos denominado 'Fundamentos Filosóficos dos Direitos Humanos', sob a coordenação do professor/doutor Robison Tramontina.
Os encontros serão quinzenais, sempre nas terças-feiras, a partir de 06 de setembro, das 17h30 às 18h30, no campus de São Miguel.
Inscrição - gratuita - na coordenação do curso até o dia 31 de agosto.
REFLEXÃO
Como jornalista formado, mas muito mais sendo acadêmico de Direito e seguidor da Doutrina Espírita, penso que um advogado quando abraça com dignidade a sua profissão, torna-se um aliado quase direto de Deus, fazendo cumprir na Terra parte de suas leis, mas não a sua justiça, porque só Deus é justo e só Ele enxerga a verdade dos fatos que levou um criminoso aos tribunais e a verdade nua e crua, bem como a atuação dos advogados que farão o júri absolver ou condenar o criminoso em questão.
BALADA BOA E SEM PREOCUPAÇÕES
A Four Club - entre as 33 melhores casas de show do
Brasil - proporcionará, já a partir do próximo evento, uma experiência completa
nos dias das baladas.
Para o seu conforto e segurança, foi firmado uma parceria
com táxis e com o San Willa´s Hotel, com preços e condições especiais para todos
que frequentarem a badalada casa.
No San Willa´s as diárias terão 30% de desconto em todas as categorias
de apartamentos. E mais: a pessoa terá até às 17h para fazer o check out e,
desta forma, poder curtir muito mais a balada e descansar tranquilo. Apenas é
necessário informar, no momento da reserva, que o motivo da hospedagem é
para conferir a festa da Four Club.
O requintado hotel fica na Rua 31 de março, nº 901.
Telefone: (49) 3621-0020. E-mail: atendimento@sanwillashotel.com.br
Em relação aos taxis, a Four Club disponibilizará o
serviço – ida e volta – em qualquer horário. O interessado também
poderá entrar em contato direto pelo (49) 9134 – 1036.
Em tempo:
gente de várias cidades, incluindo Chapecó, Xanxerê, Pato Branco, Francisco
Beltrão, Cascavel, Frederico Westphalen, Três Passos e Carazinho aparece nas
baladas da Four. A propósito: a próxima acontece dia 17 de setembro com o
renomado Fabrício Peçanha.
22 de agosto de 2016
CASA DE IDOSOS EM SÃO MIGUEL
Sentada
confortavelmente num sofá, sob os olhos atentos da cuidadora, dona E.F.D., de 92
anos de idade, me observa com um olhar afável. Está bem arrumada. Cabelos
cuidadosamente penteados. No rosto exibe um sorriso de felicidade. Ela é uma
das queridas vovós que reside no recém-inaugurado - há dois meses - Centro de
Idosos ‘Vovó Eva’, em São Miguel. Logo percebo que ela gosta de conversar.
Relata-me que as mais de nove décadas de vida renderam-lhe uma lesão em uma das
pernas, mas isso não é problema, pois recebe todos os cuidados necessários.
Pergunto
como é sua vida na casa de idosos. Sem titubear, responde que é ótima. Enaltece
a atenção dispensada a ela pela equipe de trabalho. Diz, ainda, que nunca está
sozinha e sempre tem alguém para conversar. Aproveita para mencionar que lá
pode cuidar das hortas – hábito que cultiva desde criança, quando morava no
interior. A simpática senhora tem dez filhos que se revezam nas visitas que
podem ser feitas todos os dias, com exceção dos horários de banho, alimentação
e de dormir.
Atualmente três
idosos estão hospedados 24 horas por dia e um pela parte da manhã e da tarde.
Outros, inclusive de outras cidades, chegarão nos próximos dias. A capacidade é
de atender dez pessoas.
ESTRUTURA
A casa é ampla interna e externamente. Tem todos os registros dos órgãos
competentes para funcionamento e para que não ocorram acidentes como quedas. Os
banheiros, por exemplo, são todos adaptados. Os quartos são arejados. Há,
ainda, sala de estar e outros cômodos para garantir o bem-estar dos hospedados.
Na área externa o espaço é grande o suficiente para a realização de várias
atividades, incluindo caminhadas.
A equipe é
formada por secretária, cozinheira, faxineira, quatro cuidadoras, assistente
social, terapeuta ocupacional, psicóloga, fisioterapeuta, nutricionista e um
médico geriatra. Em caso de uma eventual urgência, um médico é prontamente
acionado, além do Samu ou Corpo de Bombeiros.
MELHOR OPÇÃO AO IDOSO
Culturalmente,
em nossa região, ainda impera a ideia que manter os pais em uma casa de idosos
é “mandá-los a um asilo desprovido de cuidados básicos” e, por isso, muitos
resistem à possibilidade de acomodá-los em local apropriado.
Profissionais da saúde afirmam que deixar uma
pessoa idosa sozinha em casa, mesmo com alguém a auxiliando nos seus afazeres,
é prejudicial já que irá interagir com pouca gente e, desta forma, vai perdendo
o interesse pela vida.
Além disso,
ficará desprovida de cuidados necessários e adequados - desde o horário de
ingerir uma medicação até o procedimento correto de fazer uma massagem. Outra
delicada questão é que os filhos terão uma preocupação e um trabalho a mais o
que, em alguns casos, pode gerar desentendimentos entre os familiares.
LOCAL E CONTADOS
A
Casa de Idosos Vovó Eva fica na Rua Almirante Barroso, 959, próximo à Feira
Livre Municipal. Contatos: (49) 3622-7628; (49) 9945-6166 e (49) 9998-3032.
E-mail: vovoeva1@gmail.comHAJA PACIÊNCIA
Em época de eleições, principalmente municipais, a paciência tem que ser, no mínimo, triplicada. Só mesmo com nervos de aço para ouvir alguns e algumas que, sinceramente, não têm a mínima condição de ser vereador (a).
Podem, até, ter boas intenções. Destas, no entanto, o inferno está cheio. Na boa: há candidatos (as) ‘queimando o filme’ nesta de querer ser um representante do povo no Legislativo.
21 de agosto de 2016
DUTRA (a felicidade e o gari)
Ele, com sua
ansiedade crônica, não sabia nem onde estava. A angústia aumentava por estar
parado. Aguardava a companheira que julga que compras preenchem o vazio
existencial.
Perto dele,
uma escultural jovem, abraçada na amiga, chorava. Impossível não ouvir que
lamentava o fim do namoro.
Para disfarçar,
olhou ao lado e observou um homem e sua saliente barriga. Com um extrato
bancário em uma das mãos, esbravejava ao celular.
No trânsito, o
motorista irritado xingou outro que
retrucou no mesmo tom.
Perto dali,
um gari, cantarolando, limpava a rua. Estava alegre. De todos ao redor, era o
único a sorrir.
ESTILOS DE VIDA
A grande maioria das mulheres almeja
casar, ter filhos, enfim constituir família. E não estão erradas. Bem provavelmente
seja o instinto. Muitos homens também desejam o mesmo. Alguns, porém, preferem
um estilo de vida diferente. Querem se relacionar, mas também querem distância
de compromissos, filhos, morar junto.
Por causa disso, alguns casos geram
mal-entendidos que, às vezes, demoram a ser cicatrizados por mulheres que
criaram expectativas. Entendo-as, pois nem sempre o homem deixa explícito seu
desejo – até por que de repente ela possa pensar que ele deseja apenas “usá-la”, o que não é verdade. Alguns
fanfarrões podem até fazer isso. Mas aqui me refiro a homens de verdade que são fascinados pela
liberdade e gostam de ser descompromissados. Apreciam a solidão.
Ficar esporadicamente, sem imposições ou
regras. Passe livre a ambos. Sem ciúmes ou cobranças. Não nos esqueçamos de que
há mulheres que também agem desta forma.
As pessoas adeptas a esse estilo de vida são diferentes. Só isso. E também são descartadas, só que não sofrem tanto. Não que sejam frias. É uma questão de característica. Várias já tentaram mudar, mas os resultados foram infrutíferos.
E acreditem: preferem muito mais ‘levar
um fora’ do que tomar a iniciativa de acabar o caso, pois a consciência,
principalmente das emocionalmente fracas, não as deixa em paz e o sentimento de
culpa se torna um tormento.
Portanto, antes de julgá-los - homens que procedem desta maneira - procuramos
compreendê-los.
O SOM
"Todos estão à procura de algo. Alguns querem te usar. Alguns querem ser usados por você. Alguns querem abusar você. Alguns querem ser abusados por você". Parte da letra de 'Sweet Dreams' - Marilyn Manson.
E COMO DISSE O ILUSTRE (o cafajeste)
A violência no Brasil é tão grande que a nossa primeira medalha nas Olimpíadas foi no tiro.
HÁ DEZ ANOS
Conhecido - e arrogante - advogado ficou sem argumentos em importante e muito esclarecedora reunião sobre o projeto do Frigorífico Safrismo. Tentou confundir os presentes, mas passou vergonha. Alguns, inclusive, não contiveram o riso.
*Coluna Roger Brunetto, 21 de agosto de 2006.
20 de agosto de 2016
A BAIXARIA AGRADECE
Na terrinha a gente ouve casos que, por ser daqui, torce para que sejam inverídicos. Infelizmente, ao que tudo indica, não o são.
Mesmo assim prefiro pensar ser inverdade o que comentam sobre duas mulheres, casadas, que teriam brigado no banheiro de um clube social, dias atrás, num dos bailes mais finos da cidade.
Pior que isso só o motivo dos 'puxões de cabelo': uma estaria saindo com o marido da outra. Viva a província! E o mais lastimável é que não se trata de caso isolado.
Talvez, com a postagem desse tipo de fofoca, que, tenho consciência, nada acrescenta aos leitores, casos desse tipo ao menos diminuam por um tempo - em prol da decência e dos casais honrados de São Miguel.
TÚNEL DO TEMPO
Num sábado de agosto de 1987 rolava, em alguma cidade da região, o Projeto Rainha dos Estudantes. Foram mais de dez eliminatórias. A final aconteceu em novembro, em São Miguel, no ginásio do Guarani. Teve show com a banda Dr. Silvana e Cia. Top 104 FM (à época Peperi FM), JL Promoções, Akaiaká Danceteria e Effectu´s Sonorizações eram os responsáveis pelo evento.
No mesmo mês, só que em 1996, foi realizada no Clube Comercial, a escolha da rainha e princesas da Faismo - naquele ano a feira aconteceu em parceria com Descanso. O evento ocorreu em outubro, com direito a show de Daniela Mercrury e Kid Abelha. Paula Toller não disfarçou que não estava a fim de cantar e, em determinado momento, xingou o público que respondeu com fortes vaiais.
Também em agosto, só que de 2006, o grupo Papas da Língua se apresentou no pavilhão principal do Parque de Exposições Rineu Gransotto. O show foi promovido pela Unoesc, em comemoração ao Dia do Estudante.
19 de agosto de 2016
É AMANHÃ
Neste sábado, às 20h, no Restaurante Solaris, tem 'A Argentina além de Malbec' - com degustação de seis vinhos seguida de jantar. Novas cepas, grandes enólogos.
A proposta é apresentar vinhos diferentes e de grande qualidade, além do tradicional Malbec.
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Neste sábado, a noite estará propícia para jantar e degustar excelentes vinhos no Restaurante Solaris |
MUITOS ANOS DE VIDA
O
ano: 1995. O dia: quarta-feira de cinzas. Estava de férias até a
segunda-feira seguinte. Acordei às 17h. A ressaca lembrava que a última noite
de Carnaval foi animada. Um demorado banho melhorou meu ânimo e disposição. Comi
o almoço preparando cinco horas antes. Vesti-me e, sob o olhar desaprovador de
minha mãe, sai. Afinal, estava de férias – na época era locutor da Top 104 FM. Não
viajei e queria curtir o máximo possível os meus 15 dias de folga.
Fui
direto ao Labirintu´s – mais conhecido como o bar do Banha onde, à época, a
moçada de São Miguel se encontrava. Fiquei por lá até às 23h - quando fechou.
De
lá me desloquei para a não menos badalada Choperia Berlin. O movimento, como
era de se esperar, se limitava a algumas pessoas. Fiquei bebendo sozinho.
Passada, aproximadamente, uma hora as mesas começaram a ser recolhidas. Fiz que
não percebi e pedi mais uma cerveja. E assim se seguiu. Quando notei, estava eu
e um dos sócios-proprietários que o conhecia só de vista, mas já tinha ouvido
falar dele. E muito, pois foi o idealizador dos melhores bares de São Miguel nas
décadas de 80 e 90 - incluindo o Bebi Beer, que surgiu em 1997.
De
repente, do nada, notei que ele vinha ao meu encontro. Pensei: “solicitará para
eu ir embora, porque quer fechar”. Ele, então, para minha surpresa, perguntou
se podia sentar. Respondi que sim. Iniciamos uma conversa banal. Dez minutos
depois, pediu licença. Disse que iria buscar uma cerveja. Aproveitei e gritei: “traz
duas”. Fui prontamente atendido. E o diálogo, regado a gulosos goles, seguiu
até às 4h30. Depois fomos comer algo no ’24 horas’ – restaurante que ainda
existe em São Miguel. Despedimos-nos ao
nascer do sol.
Admirei-me
com sua postura e, principalmente, tranquilidade. Da conversa agradável e
inteligente. Também fiquei surpreso com sua sabedoria, visão do mundo e
camaradagem. Nascia aí minha amizade com o irmão que não tive.
Após
aquela madrugada, enquanto residiu em São Miguel, ocorreram muitas outras
conversas, encontros, almoços, jantares e, claro, incontáveis festas com outras
pessoas igualmente bacanas.
Além
disso, com o convívio dos anos, descobri que portava inúmeros outros atributos que
até hoje os detêm. Admirava seus curtos, porém sábios conselhos - frutos da
sabedoria que herdou dos pais.
Jamais
alterou seu comportamento. Não se deixou contaminar pela esnobação, devido a
confortável condição financeira que hoje desfruta. Continua o mesmo cara boa
gente que conheci há 21 anos, no começo de uma madrugada – pós-carnaval.
Seu
nome? Solon Taparello - que nesta sexta-feira comemora aniversário. Tudo de
bom, meu velho! O mundo seria um lugar extremamente melhor de se viver se todos
tivessem, ao menos, metade do seu caráter.
18 de agosto de 2016
PENSANDO BEM I
Talvez, para a profissão ser rentável financeiramente o os incômodos cessarem, os jornalistas opinativos, em suas colunas, deveriam fechar os olhos para o que está errado e enaltecer os que ludibriam.
Escrever bem de todo mundo, independente de suas condutas. Jamais denunciar o ilícito. Se for o caso, na falta de assuntos, publicar receitas de bolo.
Aliás, se alguns tivessem procedido desta forma desde que começaram a escrever, hoje gozariam de uma privilegiada situação financeira. E, é claro, teriam muito mais amizades e 'contatos influentes'.
PENSANDO BEM II
Na minha graduação em Jornalismo tinha um professor que, reiteradamente, louvava a "função social do jornalista". Eu e alguns colegas vibrávamos tanto com seus dizeres que esquecíamos que entre teoria e prática existe uma quilométrica diferença.
Além disso, com raras e virtuosas exceções, o entusiasmo de empresários e profissionais que têm condições de ajudar e dizem estar disposto a colaborar não passa de um voo de galinha.
E aí o jornalista opinativo - que preza pela verdade a aponta o que é incorreto - percebe, mesmo que tardiamente, que "papel social" não paga as contas. Quem as quita é o "papel moeda".
PENSANDO BEM III
Parabenizo os jornalistas que nunca se importaram com essa tal de "função social do jornalista". E isso também vale aos que se vendem e fazem negociatas. Vocês não têm inimigos e conseguiram, ao longo do exercício da "nobre" profissão, infinitamente mais dinheiro dos que os jornalistas idiotas, digo, corretos.
Além disso, jamais sofreram pressões ou precisaram ingerir medicações - e até desenvolveram enfermidades - por causa do que escrevem e/ou disseram.
Quanto à consciência, preocupação ou reputação, isso é para os fracos.
PENSANDO BEM IV
O que me conforta é que há tempos estou bem mais para acadêmico de Direito do que jornalista. Uma graduação que custou caro e não me agregou em praticamente nada, pois antes de cursá-la já exercia a profissão. De consolo, um diploma e o registro profissional. Grande coisa!
Em tempo: minha verdadeira faculdade de Jornalismo foi o tempo que trabalhei como repórter na RBS TV/Chapecó, sucursal de São Miguel, com os grandes professores Jânio Mayer e Paulo Santhias, coordenador e editor respectivamente.
QUIMERA
Fico imaginando o alto grau de desenvolvimento de uma cidade que tivesse uma Câmara de Vereadores formada por pessoas do mesmo grau de inteligência e conhecimento do corpo docente do curso de Direito da Unoesc, campus de São Miguel.
17 de agosto de 2016
FATO
O problema do Brasil nos últimos anos é esse: inflamação de redes sociais. Indignação virtual. Milhões de curtidas que não servem de nada. Falta acender a chama da vida real.
SOBRA BELEZA; FALTA CONTEÚDO
Em São Miguel há moças solteiras de sobra. Também é verdade que várias têm o rosto desenhado e o corpo escultural. O problema é o limitado intelecto de algumas que não ultrapassa a interpretação de letras de canções sertanejas e comentários sobre livros do Paulo Coelho.
Ainda há as que exageram na bebida alcoólica e protagonizam situações vexatórias. Sem contar a péssima dicção, erros de concordância e a pronúncia errada de palavras com dois erres.
16 de agosto de 2016
*PARA SABER O TÍTULO JUNTE AS LETRAS INICIAIS DE CADA FRASE
Acordou de um sono ininterrupto de oito horas e 12 minutos. Seu perfeccionismo é preciso, ao contrário de suas atitudes (imprevisíveis).
Falou consigo mesmo.
Analisou e, novamente, teve certeza que sua conduta é a mais adequada (ao menos para ele).
Sorriu. Sossegadamente entrou no carro.
Celebrou a "liberação da serotonina" - em doses homeopáticas.
Impertinentes, concluiu, ao passar por um bando de ignorantes.
Novamente, quando chegou ao destino, não conversou com ninguém.
Ampliou a vontade de ficar só.
Não se importou com comentários a seu respeito.
Tratou - como sempre - todos com indiferença.
Estúpidos, pensou, ao lembrar "varzeanos" que querem ser ingleses.
Simulou ofensas, ordens e omissões.
Outorgou, no ápice de sua fantasia, o fim dos transtornos.
Liberou seus pensamentos.
Incultos, resmungou, ao ver sua imagem no espelho. Não passamos de caipiras do Terceiro Mundo.
Danoso. Impunidade. Roubam-nos e nós aplaudimos. Pior: idolatramos quem nos ludibria.
Anseios. Delírios retidos. Promessas não cumpridas.
O 'homem só' é conhecedor do sentimento e da realidade da felicidade. Mesmo que "dissimulada".
*a fascinante solidão.
14 de agosto de 2016
BONS TEMPOS
Que saudades dos últimos anos da década de
80 e dos primeiros da de 90, em São Miguel. Das festas de 15 anos onde sequer se
comentava sobre música sertaneja. Funk nem se sabia o que era.
De flertar com garotas. E acreditem: era
mais prazeroso quando era difícil. Valorizava-se a conquista. Elas eram
comportadas e raramente extrapolavam no consumo de bebidas alcoólicas. Os
jovens se portavam adequadamente. Drogas sintéticas não existiam. Outras nem se
cogitava. As moças dançavam sem copos na mão e sem exibição, sob os olhares
atentos dos rapazes.
Os Bailes de Debutantes no Clube
Comercial. Noites glamorosas. Jovens e adultos festejavam num clima de total
diversão. Sem desentendimentos. Sem
intrigas. Sem baixarias.
Recordo, ainda, os carnavais. A festa
começava nos Qgs. Depois os integrantes de todos os blocos seguiam ao
Comercial. O respeito imperava. A alegria era soberana.
Como era bacana frequentar a Garden Club
nas tardes de verão. Confidencio que – a exemplo de outros – mirava as beldades,
com seus biquínis, que estavam na piscina ou se bronzeando. Mas com a máxima
discrição. Os comentários sobre elas entre os moços eram respeitosos. Sem malícia. E nas
trocas de olhares, quando correspondido, enrubescido ficava meu rosto. Era uma
mistura de timidez e felicidade. Depois, em casa, deixava a imaginação fluir...
Os namoricos. Confesso: era bom romper,
geralmente por ciúmes, para depois reconciliar. Quando a paixão findava
definitivamente, uma das partes até podia sofrer por um tempo, mas aceitava a
decisão. Não existia rancor.
Também não esqueço os tempos quando era
locutor da Top 104 FM – dos 17 aos 23 anos de idade. A internet estava distante. Os discos vinis
prevaleciam. Dos tempos que eu era repórter da RBSTV/Chapecó, sucursal de São Miguel.
A primeira formação do Interact. Dos e das colegas, das reuniões semanais, das promoções e, principalmente, dos congressos. ‘O de Indaial, em maio de 1992, foi o melhor’.
Quem vivenciou essa época e ainda é
solteiro - ou separado - hoje, provavelmente, se sente deslocado ao frequentar baladas
que, naquele tempo, era sinônimo de músicas internacionais românticas.
SÁBADO, DIA 20, NO SOLARIS
No próximo sábado, 20, às 20h, no Restaurante Solaris, tem 'A Argentina além de Malbec - degustação de seis vinhos seguida de jantar. Novas cepas, grandes enólogos.
A proposta é apresentar vinhos diferentes e de grande qualidade, além do tradicioal Malbec.
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Sábado, 20, no Solaris tem jantar com degustação de seis vinhos argentinos |
JÁ ERA
Houve um tempo em que um dos maiores temores dos pais, incluindo os da outrora 'pacata' São Miguel, era que os filhos se tornassem dependentes de maconha.
Há tempos, no entanto, segundo comentários, que a 'erva danada' deixou de ser a principal droga ilícita consumida pelos jovens.
Atualmente, conformem dizem por aí, o ecstasy está em primeiro lugar. Supera, inclusive, a cocaína.
A propósito: há, ainda, outras drogas sintéticas - e devastadoras.
13 de agosto de 2016
PRA FECHAR O SÁBADO
https://www.youtube.com/watch?v=UiYljDTDcKA
*Versão rock da clássica canção do Eurythmics que tocou muito em meados dos anos 1980.
*Versão rock da clássica canção do Eurythmics que tocou muito em meados dos anos 1980.
TRÊS DÉCADAS
Nesta semana a Rádio 103 FM, do Grupo WH3, comemorou 30 anos. Foi a primeira emissora a operar em Frequência Modulada (FM) no Extremo Oeste catarinense. Também foi a pioneira em Santa Catarina a trabalhar com disco laser - à época os CDs eram importados.
O SOM
"Eu acho que sei por que eu digo o que digo. Conquistas inversas. Eu lastimo os dias. Estou mais emotivo ou estou descendo agora? Podemos recomeçar como agentes da paz? Tudo está errado. Tudo o que temos é tempo, mas meu coração está entorpecido". Parte da letra de 'Everything Is Wrong' - Interpol.
E COMO DISSE O ILUSTRE (o cafajeste)
A mulher não pode nem pegar 30 caras por mês que o povo já fala mal.
HÁ DEZ ANOS
Vândalos deixaram suas marcas em Descanso. Picharam abrigos de passageiros, o ginásio municipal de esportes e uma escola. Marginais. Qual o prazer em tal atitude?
E ainda depredaram orelhões. Tomara que um dia, numa emergência, precisem de um telefone público e o aparelho esteja danificado.
*Coluna Roger Brunetto, 13 de agosto de 2016.
12 de agosto de 2016
A PRIMEIRA A GENTE NUNCA ESQUECE
A primeira e, até então, única vez que São Miguel teve quatro candidatos a prefeito foi em 1996. Concorreram Gilmar Baldissera, PP, Juca Fiorini, PMDB, Maurício Eskudlark, PFL, e Idelvino Furlanetto, PT. Os progressistas, coligados com o PDT, venceram com Gica, tendo a pedetista Maria Lúcia Werlang de vice.
À época era repórter da RBS TV/Chapecó e lembro que a disputa foi acirrada.
Em tempo: entre 1964 e 1985 São Miguel e as demais cidades do Extremo Oeste, que faziam fronteira com a Argentina, além da capital Florianópolis, eram consideradas áreas de segurança nacional. Neste período não houve eleição. Quem nomeava os prefeitos era o governo federal.
MODERAÇÃO
Os candidatos a prefeito e ao Legislativo estão definidos. As coligações também. Votem em quem julgar melhor. Se quiser, faça campanha. Mas tudo dentro dos limites. E jamais destrua uma amizade por causa de política e, principalmente, políticos. Argumente com educação e, sobretudo, respeite a preferência alheia.
11 de agosto de 2016
BOM APETITE
Sexta e sábado (12 e 13) vai rolar uma fantástica sequência de fondue no San Willa´s Hotel. O responsável pelo evento é o gente boa Edimar Camassola, que trabalha no ramo gastronômico há muitos anos.
Foundue de carnes e acompanhamentos no molho de queijo e de frutas no molho de chocolate.
Vendas de mesas - para quatro ou seis lugares - ao valor de R$ 45,00 por pessoa, diretamente no San Willa´s ou com o Edi (9105-8090).
Não perca tempo e adquira já seu ingresso, pois as mesas só serão vendidas antecipadamente. Não haverá ingressos nas noites do evento.
FEEDBACK É TEMA DE TREINAMENTOS NA SYSMO
Para capacitar os novos líderes de equipe na realização de feedbacks, a Sysmo promoveu um treinamento interno com o tema 'Feedback na prática'.
De acordo com a psicóloga e instrutora do treinamento, Dalila de Azevedo Erlo, foram abordadas questões ligadas à importância e tipos de feedback, quando realizá-las e o planejamento.
A profissional explica que o feedback é uma importante ferramenta na gestão de pessoas, por isso é necessário utilizá-la de maneira mais adequada para obter resultados positivos e promover o desenvolvimento pessoal e profissional.
"Nos preocupamos em preparar e dar suporte aos nossos gestores e líderes de equipe no uso desta ferramenta para que seja executada da forma mais adequada possível, garantindo os melhores resultados para empresa colaboradora", salienta Dalila.
*Fonte: Assessoria de Imprensa/Sysmo.
10 de agosto de 2016
PARA OUVIR NUMA NOITE DE QUARTA
Feels Like We Only Go Backwards - Tame Impala
Lay Lady Lay - Bob Dylan
Baby I Love Your Way - Peter Frampton
Til I Hear It From You - Gin Blossoms
Every Break You Take - The Police
Girl, You´ll Be A Woman Soon - Urge Overkill
The Logical Song - Supertramp
CORNETA
Ontem um amigo me contou uma piada tão velha, mas tão velha, que era da época da última vitória do Inter no Brasileirão.
Em tempo: isso que sou colorado.
9 de agosto de 2016
Apenas um véu transparente cobre o corpo da
personagem desta história que entrevistamos para esta reportagem. Ela se
insinua. Convida-me para conversar e tomar algo. Explico minha intenção de fazer uma reportagem
contando como é a sua vida. Ela reluta.
Após muita insistência, concorda, porém impõe
condições: não identificar seu nome, o local onde trabalha e nada de fotos, nem
de costas. Antes da entrevista, vai ao quarto e veste-se apropriadamente.
Seus olhos verdes contrastam com os cabelos negros
e pele morena clara. Tem o corpo bem torneado. “Sou uma das mais requisitadas”,
gaba-se. Perto dali, um ‘leão de chácara’ nos olha com desconfiança. “É o nosso
segurança”, diz a moça de 25 anos.
O início
A moça conta que começou nessa vida há oito anos.
Filha de pai alcoólatra diz que viver em casa era um tormento. Aos 17 anos
decidiu sair da comunidade, no interior, e tentar a sorte na cidade. O dinheiro
que tinha mal dava para pagar duas estadias no hotel. Procurou emprego
incansavelmente. Não conseguiu. O dinheiro acabou e a dúvida invadiu a sua
cabeça: voltar para casa ou partir para o mundo da prostituição como fez uma amiga.
Decidiu pela segunda opção para arriscar e ‘ver como era’. Em duas semanas,
ganhou mais dinheiro que em toda sua vida.
Entusiasmou-se. Três meses depois retornou à
propriedade que morava para visitar os pais e um irmão. Propôs a mãe que fosse
morar na cidade para livrar-se das constantes surras do marido. Disse que
pagava o aluguel e a mãe poderia trabalhar de doméstica. “Ela chegou a aceitar,
porém quando lhe contei o que fazia me xingou e disse que não era mais sua
filha”, lembra, com os olhos marejados.
Só lhe restou voltar ao trabalho. Depois do oito meses
as coisas começaram a mudar. A parte do dinheiro para a cafetina passou a ser
maior. Os problemas começaram a surgir. “No início a gente nem nota, mas com o
passar do tempo sentimos na pele o que é manter relações sexuais com quem não
temos afinidade e beber – para dar lucro à dona da casa – sem ter vontade. Além
disso, muitos homens são agressivos. Tudo bem que eles pagam, mas às vezes são
violentos, puxam nosso cabelo, nos dão bofetadas e exigem coisas que prefiro
nem comentar”, revela ela sobre uma realidade nada glamorosa da atividade.
Maioria dos “clientes” não usa preservativos
E os clientes?, questiono. “A maioria é homem casado”, responde. Pergunto, então, se ela toma os cuidados para não engravidar ou contrair doenças venéreas. Ela diz que toma injeção anticoncepcional a cada três meses.
E os clientes?, questiono. “A maioria é homem casado”, responde. Pergunto, então, se ela toma os cuidados para não engravidar ou contrair doenças venéreas. Ela diz que toma injeção anticoncepcional a cada três meses.
O problema está no uso de
preservativos. De cada dez homens, sete não querem usar a camisinha. “Se eu não
faço, outra faz”, lamenta. Informa que a cada três meses faz os exames
regulares e, por enquanto, não tem nenhuma doença. “Sempre peço a Deus para não
pegar AIDS”, enfatiza.
Futuro
Quando
indagada sobre o futuro ela desconversa, mas, sem querer, deixa escapar que seu
sonho é conhecer um homem que a tire dali. Depois, no entanto, sorri e afirma
que estava brincando.
Então, indago novamente: e quando envelhecer o que fará da vida? “Não sei e não quero falar sobre isso”, diz, ríspida.
Conforme nossa fonte, os dias de maiores movimentos
são as sextas e sábados à noite. Alguns homens são fregueses assíduos, outros
aparecem esporadicamente. Às vezes há desentendimento entre as mulheres da
casa.
Entre os fatos pitorescos, ela relembra uma vez que
a esposa veio atrás do marido e o flagrou com uma colega. “Voaram copos e
garrafas”, recorda, sorrindo. “O mais engraçado é que ele xingou a esposa e
defendeu a garota de programa”. E completa: “depois de duas semanas o homem
voltou a nos visitar, mas de lá para cá a esposa nunca mais o seguiu”.
Preconceito
A folga da garota de programa é na segunda-feira. Ela vai à cidade fazer compras e é aí que sente o preconceito. “É difícil de explicar, mas as vendedoras e lojistas sabem, ou pelo menos desconfiam, quem somos. Atendem-nos com desdém e o pagamento sempre tem que ser à vista”. Sobre as roupas que usam no trabalho, ela afirma que isso é de praxe. “Precisamos chamar a atenção”.
A folga da garota de programa é na segunda-feira. Ela vai à cidade fazer compras e é aí que sente o preconceito. “É difícil de explicar, mas as vendedoras e lojistas sabem, ou pelo menos desconfiam, quem somos. Atendem-nos com desdém e o pagamento sempre tem que ser à vista”. Sobre as roupas que usam no trabalho, ela afirma que isso é de praxe. “Precisamos chamar a atenção”.
Valores
cobrados
Em relação aos valores cobrados diz que varia de R$
120 a R$ 150 por 40 minutos. Evita falar quanto, em média, sobra-lhe líquido
por mês. Apenas salienta que dá para viver. “A maior parte do dinheiro vai para
a dona da casa”, complementa.
Pergunto, também, se ela é feliz. Ela
olha para baixo e resmunga: acho que sou. Não sei. É difícil responder.
Comenta, ainda, que reza todos os dias,
mas confessa que não tem fé. “Tenho vontade de mudar de vida, mas como?”,
indaga para si mesma. “Por enquanto vamos levando”, diz, desculpando-se que não
pode ficar mais tempo. Neste instante, percebemos que chega um homem de cabelos
grisalhos e, pela troca de olhares, percebe-se que trata ser um de seus
‘fregueses’.
8 de agosto de 2016
APRESSE-SE
O primeiro e o segundo lote de ingressos para a festa que acontece neste dia 20, sábado, na Four Club - entre as 33 melhores casas de show do Brasil -, já se esgotaram. Camarotes e mesas também. Ainda há alguns do terceiro. Informações: (49) 8802-0668.
A balada 'Day and Night' inicia às 16h.
ANOTA AÍ
Dia
03 de setembro, sábado, no Joy Longe Bar, tem ‘Pinga no Divã’. Quem promove a
balada é a turma do 4º período de Psicologia – Unoesc.
Ingressos antecipados - R$ 15,00 - no Joy, de terça a domingo, a partir das 16h, e com os acadêmicos.
(IN) SEGURANÇA
No empurra-empurra entre os governos, a segurança pública, em todo o país, vive sua maior crise. Presídios lotados, Justiça lenta e redução de pena, tratamento 'humanitário' para bandidos de alta periculosidade, corrupção policial e desintegração de forças entre as polícias militar e civil acabam por montar um painel de insuficiência, deixando a sociedade refém do furor dos delinquentes.
7 de agosto de 2016
PENSE NISSO
A educação é um dos elementos mais importantes na vida humana. É, seguramente, um dos caminhos mais brilhantes, pois, por meio dela, podemos eliminar preconceitos e valorizar o respeito aos direitos humanos.
HÁ DEZ ANOS
No final da noite do último domingo, em São Miguel, por causa de uma briga, na rua XV de Novembro, entre a Almirante Barroso e Almirante Tamandaré, Centro, a vitrine de uma empresa foi atingida, causando consideráveis prejuízos ao proprietário que estava dormindo, já que na segunda-feira acordaria cedo para trabalhar, ao contrário, bem provavelmente, dos arruaceiros envolvidos na baderna. Além disso, o empresário nada tinha a ver com a confusão.
A propósito: há tempos moradores das proximidades reclamam das constantes bagunças que acontecem nas proximidades nas noites de domingo e madrugadas de segunda.
*Coluna Roger Brunetto, 07 de agosto de 2006.
*Coluna Roger Brunetto, 07 de agosto de 2006.
6 de agosto de 2016
MUITOS ANOS DE VIDA
Quem comemora aniversário hoje é o visionário empresário, empreendedor, ex-vereador e ex-prefeito de São Miguel, além de ex-secretário regional (foi o primeiro a ser nomeado, em 2003), José Carlos Zandavalli Fiorini. Entre suas principais conquistas destacam-se a implantação do hospital regional e do frigorifico de suínos - adquirido pela Friboi/JBS. Há, ainda, a pavimentação do prolongamento da BR-282 - ligação Brasil/Argentina - e muitas outras obras.
Ao longo dos anos, Juca ajudou inúmeras pessoas. Muitas, inclusive, só gozam de uma posição invejável, tanto política quanto profissional e financeira, graças a ele. Sua exemplar conduta faz com que jamais ostente quem auxiliou e dos inúmeros desafios que enfrentou para conseguir a realização de importantes obras que, atualmente, muito beneficiam o município e região.
Quem o conhece sabe que se trata de um nobre ser-humano que detém um conhecimento aprimorado sobre qualquer assunto e situação.
Em tempo: seu ótimo trabalho, na vida pública e privada, ultrapassou fronteiras. Prova disso são suas inúmeras amizades, incluindo autoridades - atuais e do passado - argentinas. No vizinho país, inclusive, ministrou várias palestras.
Quem o conhece sabe que se trata de um nobre ser-humano que detém um conhecimento aprimorado sobre qualquer assunto e situação.
Em tempo: seu ótimo trabalho, na vida pública e privada, ultrapassou fronteiras. Prova disso são suas inúmeras amizades, incluindo autoridades - atuais e do passado - argentinas. No vizinho país, inclusive, ministrou várias palestras.
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Da esq. p/ dir.: o casal argentino Carlos e Neli Bentivegna com José Carlos Zandavalli Fiorini e Rosane Brunetto |
5 de agosto de 2016
SEQUÊNCIA DE FONDUE
Nos dias 12 e 13 de agosto - próximo final de semana - vai rolar uma fantástica sequência de fondue no San Willa´s Hotel, em São Miguel. O responsável pelo evento é o gente boa Edimar Camassola, que trabalha no ramo gastronômico há muitos anos.
Fondue de carnes e acompanhamentos no molho de queijo e de frutas no milho de chocolate.
As mesas, para quatro ou seis lugares, estão sendo vendidas no valor de R$ 45,00 por pessoa, diretamente no San Willa´s, ou com o Edi (9105-8090). Importante: só serão vendidas antecipadamente.
O SOM
"Tudo que vejo se torna marrom à medida que o sol queima a terra. Meus olhos se enchem com areia enquanto examino esta terra devastada, tentando descobrir onde estive". Parte da letra de 'Kashmir' - Led Zeppelin.
FAMÍLIA É TUDO
Há pessoas que fazem a diferença. Raras, é fato, mas elas existem. Eu, por sorte, sou privilegiado pelos pais (Alcívio - in memoriam - e Wilma) e irmãs (Mara, Rosane e Daléia) que tenho.
Deus foi muito generoso comigo. A Ele agradeço por pertencer a uma família de seres mais que iluminados.
VAIDOSO
Quem roubou a cena, sexta-feira passada, na Bregomar, não foram os sensacionais veículos da Chevrolet, mas, sim, o proprietário Valmor Bresan. Com um corte de cabelos que o deixou mais jovial, recebeu elogios de todos.
Além de boa gente, o empresário, que tem várias concessionárias, imóveis, propriedades e fazendas, em várias partes do Brasil, é um exemplo de vida.
Em tempo: Bresan só corta os cabelos com um profissional de Passo Fundo.
NEM SEMPRE É O QUE PENSAMOS
Victor era um
buon vivant. Tinha tudo do bom e do
melhor. Sempre, nas férias de julho, viajava aos Estados Unidos para curtir as
praias do Sul da Califórnia. Era milionário.
Juliana, ao
contrário, tinha uma vida sofrível. Acordava às 4h30 para trabalhar no
camelódromo. Não tinha hora para voltar. Ou melhor, só retornava para a pequena
casa, que dividia com o pai doente e dois irmãos menores, quando conseguia
dinheiro suficiente para a comida e os remédios.
O infortúnio
da jovem morena clara começou na adolescência. Quando tinha 13 anos a mãe
fugiu. Um ano depois, o pai, bêbado que estava, caiu de uma escada e ficou
paralítico. A cadeira de rodas não foi suficiente para que abandonasse o hábito
de ingerir bebidas alcóolicas. O vício lhe trouxe uma cirrose. Quando a mãe
abandonou a família contou com a ajuda de uma tia, vítima fatal de uma bala
perdida dois anos mais tarde.
Mesmo a vida
sendo-lhe madrasta, Juli não desanimava. Trabalhava arduamente. Continuou os
estudos. E o principal: não se deixou atrair pela vida fácil. Constantemente
era grosseiramente cortejada por homens ricos de dinheiro e pobres de espírito.
Esquivava-se até com certa elegância. Enfrentava com maestria os obstáculos do
cotidiano.
Nessas
coincidências, que só Deus explica, Victor conheceu Juliana. E, como numa
novela mexicana, se apaixonou pela jovem de trajes simples, porém limpos e bem
passados, que vendia bijuterias por valores módicos. Ele flertou com ela.
Passados alguns dias o namoro começou. Um amigo até tentou demovê-lo da ideia.
Inútil. Casaram-se.
Apesar das
insistências contrárias de Juliana, Victor casou com comunhão de bens. A
primeira providência dela foi melhorar a vida do pai e dos irmãos. Recusou um
carro importado que o marido ofereceu-lhe. Também abdicava das roupas de grife.
Sempre se opôs as extravagâncias do esposo.
Sofria com o
preconceito da família e os olhares pouco amistosos dos parentes e amizades do
marido. A bela morena garantia que o amava e não lhe interessava seus bens.
Depois de seis meses de matrimônio, Juliana sofreu um nove revés: Victor morreu
num acidente automobilístico.
No enterro,
com os olhos marejados, a jovem viúva interpretou o calor atípico para aquele
dia de inverno como um sinal para provar sua boa intenção enquanto esteve ao
lado do esposo. Ela, então, abriu mão da herança. Pegou apenas o suficiente
para montar novamente uma barraca no camelódromo.
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