30 de janeiro de 2015

GRANDE RUI

“Eu tenho saudade do que não vivi. Tenho saudade de lugares aonde não fui e de pessoas que não conheci. Tenho saudade de uma época que não vivenciei. Lembranças de um tempo que, mesmo sem fazer parte do meu passado, marcou presença e deixou legado. Esse tempo, quando a palavra valia mais do que um contrato, quando a decência era reconhecida pelo olhar, quando as pessoas não tinham vergonha da honestidade, quando a Justiça cega não se vendia nem esmolava, onde rir não era apenas um direito do rei...Ah, esse tempo existiu, eu sei. Tempo de caráter, lealdade, escrúpulos. Tempos de verdade, amizade, respeito ao próximo. Amor ao próximo. Tenho saudade do tempo que a Justiça era respeitada porque era acreditada. Acima de tudo. Autoridade máxima do dever. Zeladora dos direitos. Sem vergonha de ser o que é, de apontar o que fosse o justo, o correto, o verdadeiro”.

*Rui Barbosa. 

NA BOA

O Carnaval está próximo. E, inevitavelmente, quando a maior festa popular do Brasil acontece me lembro de uma moça tarimbada que me remente a um grande sucesso da esquecida cantora Maria Alcina: ‘Escandalosa’. Inclusive “de outros carnavais com outras fantasias”.