Mesmo não citando o nome, afirmo que, além de deselegante, exagerei no comentário postado neste blog, no dia 19 de junho, com o título PASSOU DOS LIMITES, que segue abaixo. Em seguida, escrevo meu pedido de desculpa.
Nem ia comentar. Até por que é um assunto pessoal. No entanto, obrigo-me, pois temo que o fato se repita e, também, por que ocorreram algumas situações desagradáveis após o Dia dos Namorados. A propósito: ficar esporadicamente, sem compromisso, é uma coisa; namorar é outra.Tudo bem que eu não atendi as várias ligações. Mas isso não justifica bater na janela do meu quarto, por volta das 04h30, nesta fria madrugada. Pior: embriagada. Admiro-me, inclusive, não ter se envolvido num acidente no deslocamento do local que estava até onde moro e, posteriormente, à casa dela.Mas, na verdade, o culpado sou eu. “É isso que dá se envolver com moças bem mais jovens - por mais belas que sejam e consideradas de família”. E, ademais, desde 2013, sou apaixonado por uma moça de Ijuí. Pronto, falei.
Admito meu exagero nas colocações e que sou o responsável pelos desagradáveis acontecimentos ocorridos com a referida pessoa, após meu infeliz comentário - principalmente por se tratar de uma questão pessoal.
Confesso que, por impulso, agi insensatamente e não há nada que desabone a moça que é portadora de irreparável conduta. Também reconheço que minha culpabilidade aumenta, pois sendo jornalista graduado e, acima de tudo, opiniativo, além de acadêmico de Direito, devo me portar de forma exemplar - mesmo em situações que julgue desagradáveis.
Além disso, pela minha idade, deveria saber que há inúmeras outras formas e bem mais polidas quando um homem deseja terminar o relacionamento com uma mulher. E mais: pela idade da jovem deveria prever as consequências da minha ação.
Reconheço minha desastrosa atitude, porém nunca imaginaria que uma simples postagem geraria tamanha repercussão. E jamais foi essa minha intenção. Mesmo assim compreendo que isso não atenua e, muito menos, isenta minha culpa.
Igualmente peço as mais sinceras desculpas à família dela, em especial a seus pais, que, mesmo nas poucas vezes que nos encontramos, sempre foram cordiais, tratando-me com dignidade e de maneira muito respeitosa. São pessoas íntegras, honestas, trabalhadoras, benevolentes e gabaritadas que não mereciam passar por tal constrangimento.
O caso me fez refletir e concluir que as pessoas têm sentimentos e que, mesmo que julgamos ser banais, devemos respeitá-los e de forma alguma agir com estupidez. E outra: cautelosos, precisamos ser, com o 'ficar esporadicamente', 'sem compromisso', pois a outra parte pode pensar diferente e criar expectativas.
Prejudiquei, mas, na verdade, fui muito mais prejudicado, pois todos que souberam do caso condenaram com veemência minha calamitosa, arrogante e inábil maneira de findar um relacionamento, ainda mais se tratando de uma jovem querida, aprimorada, dedicada, elucidada, estudiosa, além de ser detentora de singular beleza e inúmeros outros atributos.
Por derradeiro, afirmo que, talvez, ela até ingeriu bebida alcoólica, mas não na proporção por mim mencionada.