10 de abril de 2019
“VICIADOS EM ANESTESIA”
Confidencio que não queria, mas, no
fundo, tenho pena do povão. Refiro-me a essa gente que não estudou por que não
quis. Optou pela vadiagem ao conhecimento. Ganha mal, pois a vontade de ir à
bodega supera a de se aperfeiçoar.
Pessoas que se iludem com o aperto de
mãos de candidatos a cada dois anos (e sentem-se importante por isso). Nas
inflamadas discussões sobre política, motivadas pelo excesso de cachaça,
argumentam sem conhecimento de causa, pois não sabem nada além da sigla que
defendem.
Desinstruídos. Desabilitados.
Desacreditados. Desanimados. Na verdade são “dependentes de elogios fajutos”
que se transformam em bálsamo e combustível para ‘andar mais um pouco’ e ir
tocando a vidinha.
APENAS UMA OBSERVAÇÃO
Para o comediante e ator estadunidense, Groucho Marx, "a política é a arte de procurar problemas, encontrá-los por todos os lados, diagnosticá-los incorretamente e aplicar as piores soluções".
Entendo que nessa frase, "política" pode ser perfeitamente substituída por "regulação".
‘SÓ PRA COMENTAR’
Opor-se a cada item da revolução de costumes é "crime de ódio". Opor-se aos valores tradicionais é "multiculturalismo" e "diversidade".
APENAS UMA OPINIÃO SOBRE ECONOMIA
O que torna a Economia
uma ciência “confusa”, o que a faz ser palco de debates intermináveis, quase
uma conversa entre surdos, é aplicação espúria em seu domínio das metodologias
próprias das ciências naturais, em especial o positivismo e a modelagem
matemática.
Quando o conhecimento econômico é
construído sobre os alicerces da praxeologia – a lógica da ação humana – muito
da confusão e dos devaneios academicistas são dissipados, resultando numa
ciência relativamente simples.
Em tempo:
não me leve a sério, pois sou apenas um jornalista meia-boca e um acadêmico de
Direito medíocre.
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