17 de abril de 2012

'EXEMPLO PARA O BRASIL'

          Em tempos de todos levarem vantagens, os vereadores de São Miguel deram um exemplo para o Brasil. Por incrível que pareça, não reajustaram os salários dos próprios vereadores, prefeito, vice e secretários para o mandato (2013/16). Resta saber se a intenção foi pensando na população ou como teria dito um vereador: ‘um por todos ou todos por um’.
           Dizem, ainda, que aquele que, supostamente, queria ‘levar vantagem sozinho’ teria sido enganado pela maioria. Pois é, para alguns valeu aquele adágio popular do ‘quanto pior melhor’. Bom, pelo menos, desta vez, mesmo, talvez, não sendo a real intenção, o contribuinte foi beneficiado. 

FALHA NOSSA

          O promotor de Justiça, Miguel Gnigler, autor do livro ‘O Choque Ético Necessário (tudo a ver com a corrupção) atua no Fórum de Florianópolis e não no de São José como divulgado, erroneamente, na coluna de sexta. 

AOS TRAPACEIROS

         Melhor ser taxado de louco do que de ladrão. A propósito: ainda bem que vivo numa cidade onde todos que estão bem de vida nunca roubaram, nem ludibriaram e, muito menos, lograram e exploraram funcionários. Enfim, sempre agiram de maneira honesta. E mais: todos os políticos são éticos e honrados. Tenho orgulho de ser migueloestino!  

FINO TRATO

          O que mais me chamou atenção, no jantar que o então secretário regional, Wilson Trevisan, promoveu aos profissionais da imprensa de São Miguel, Guaraciaba e Descanso, para comunicar seu afastamento da SDR e anunciar Volmir Giumbelli como substituto, foi a elegância do supermercadista e de sua esposa, Gladis. Aliás, isso é marca registrada do casal.
         A propósito: poucos conhecem a história de Trevisan que, quando jovem, trabalhava das 8h às 12h na Sapema, das 12h10 às 13h15 na Churrascaria Urca, depois, das 13h30 às 16h30, retornava à Sapema e às 17h – de segunda a sexta – viajava a Chapecó onde cursava Administração de Empresas. À época não tinha universidade em São Miguel. 

CONSELHO

         Ao invés de discutir política nos finais de semana, alguns homens de São Miguel deveriam ‘dar mais atenção a suas esposas’.

O SOM

           ‘Eu não vou chorar pelo ontem. Há um mundo normal que, de algum modo, tenho de encontrar. E enquanto eu tento trilhar o meu caminho para este mundo normal eu aprenderei a sobreviver’. Parte da letra da música Ordinary World – Duran Duran.

HÁ 10 ANOS

         O que deixa muitos contribuintes indignados, e com razão, é notar em órgãos públicos pessoas que praticamente nada sabem fazer, além de tomar chimarrão e café (e falar da vida alheia). Alguns sequer conseguem ligar um computador e, muito menos, manuseá-lo. Mas estão lá. E o salário é generoso. São os ‘apadrinhados’. Barnabés.
         *Coluna Roger Brunetto, 20 de abril de 2002.