12 de março de 2016
DEDUÇÕES E REPUTAÇÕES I
Constado. Às vezes acredito e, em outras, finjo
crer na veracidade. Em São Miguel há abastados honestos e pobres ladrões que o
são não por necessidade, mas por sem-vergonhice.
Não acredito em coincidências. Nem em mudanças de
personalidade. A genética boa, má ou um pouco das duas é para sempre.
As ações até podem mudar por “forças das
circunstâncias”, tratamentos, religião, entre outros, porém a essência -
dissimulada no desejo oculto - sempre será a mesma.
DEDUÇÕES E REPUTAÇÕES II
Morei um tempo em Chapecó. Alguns dias em Joaçaba.
Isso me inabilita afirmar que os habitantes de todas as cidades ajam da mesma
forma.
Conversando, no entanto, com pessoas de outros
lugares que vieram morar em São Miguel, as opiniões se dividem. Posso estar
errado, mas concluo que a razão da “divisão” são as companhias. Os que chegam
não sabem quem é quem. Alguns até obtém algumas informações, principalmente
sobre reputações.
DEDUÇÕES E REPUTAÇÕES III
Se basear por reputações é vago. É inútil. É
ingênuo. Inclusive poderia citar vários exemplos em nossa cidade. A dedução é
uma, entretanto a reputação é outra. Ou a reputação obtida está muito distante
da dedução. Todos sabem o que ‘prevalece’ mesmo deduzindo - e até
tendo certeza - da reputação.
Criticar ou elogiar deduções e reputações é válido
e, ao mesmo tempo, inócuo, pois não alterará nada. Assim foi. Assim é. Assim
será.
DEDUÇÕES E REPUTAÇÕES IV
“O valor de um homem deve ser medido pelo seu
caráter, sua honra e pela nobreza de seus pensamentos”. A frase é
de Herbert Alexandre Galdino Pereira.
O cientista e pensador está certo, porém sejamos
sensatos: sua ‘tese’ é totalmente retrógada que, quando dita, chega a soar de
forma ridícula e irônica.
“Totalmente démodé” diria um
franco-brasileiro, degustando, em gulosos goles, e às gargalhadas, um champanhe
Ruinart, lembrando Charles de Gaulle: “O Brasil não é um país sério”. E, neste
contexto, pergunto: São Miguel é uma cidade séria? Quem sabe, para responder,
você recorra a deduções e/ou reputações.
O SOM
“Nós ainda temos que lutar para sobreviver. O
inimigo é sempre o 'mesmo'. Mas nós nos concentramos em nosso objetivo de
acreditar sem ter vergonha”. Parte da letra de 'Get
Readdy For The Next Beattle' - Biosystem 55.
HÁ DEZ ANOS
Neste
ano, a exemplo de outros, o povão deixará de trabalhar para torcer pelos
“milionários-pernas-de-pau”. Muita gente, inclusive, fará promessa para a
seleção conquistar a ‘sexta estrela’, como se isso, pelo menos, amenizasse as
desigualdades sociais, a violência e tantos outros problemas do país.
*Coluna
Roger Brunetto, 12 de março de 2006.
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