Hoje,
a exemplo de muitas pessoas, estou triste. Motivo: a morte de Edite Araújo Carpes, mãe do
comunicador, noticiarista e advogado, Luiz Cláudio Carpes. Uma das senhoras
mais cultas e sábias que conheci. Professora aposentada, mesmo com a avançada
idade, tinha um linguajar aprimorado. Fui apresentado a ela, em meados de 1990,
pouco tempo depois de conhecer seu filho.
Pessoa
adorável. Conselheira. Preocupada com todos, em especial com os amigos. Eu que
o diga. Não há maneiras de segurar as lágrimas ao lembrar que ela não está mais
entre nós. Por outro lado, é confortável saber que, com a mais absoluta das certezas,
dona Edite está num lugar muito melhor.
Fui
um privilegiado em ter conhecido uma senhora de imensurável bondade, lealdade e
sabedoria. Dialogar com ela era mais do que prazeroso: era uma aula.
Para
quem não a conheceu, tenho a dizer que dona Edite foi uma daquelas pessoas que
Deus manda à Terra para dizer, com exemplos, o que é o certo. Jamais lhe
esqueceremos, pois isso, simplesmente, é impossível.
Em
tempo: o corpo de dona Edite está sendo velado na Igreja São Miguel Arcanjo.
Amanhã, às 7h, será transladado a Irai, onde, às 10h, acontece a missa de corpo
presente e o sepultamento. Ela tinha 93 anos de idade.