2 de junho de 2012

DONA EDITE

         Hoje, a exemplo de muitas pessoas, estou triste.  Motivo: a morte de Edite Araújo Carpes, mãe do comunicador, noticiarista e advogado, Luiz Cláudio Carpes. Uma das senhoras mais cultas e sábias que conheci. Professora aposentada, mesmo com a avançada idade, tinha um linguajar aprimorado. Fui apresentado a ela, em meados de 1990, pouco tempo depois de conhecer seu filho.
         Pessoa adorável. Conselheira. Preocupada com todos, em especial com os amigos. Eu que o diga. Não há maneiras de segurar as lágrimas ao lembrar que ela não está mais entre nós. Por outro lado, é confortável saber que, com a mais absoluta das certezas, dona Edite está num lugar muito melhor.  
         Fui um privilegiado em ter conhecido uma senhora de imensurável bondade, lealdade e sabedoria. Dialogar com ela era mais do que prazeroso: era uma aula.
         Para quem não a conheceu, tenho a dizer que dona Edite foi uma daquelas pessoas que Deus manda à Terra para dizer, com exemplos, o que é o certo. Jamais lhe esqueceremos, pois isso, simplesmente, é impossível.
         Em tempo: o corpo de dona Edite está sendo velado na Igreja São Miguel Arcanjo. Amanhã, às 7h, será transladado a Irai, onde, às 10h, acontece a missa de corpo presente e o sepultamento. Ela tinha 93 anos de idade.