COISAS DO BRASIL I

Das 50 cidades mais violentas do mundo, 21 são brasileiras. Pelo menos é o que aponta a ONG mexicana Conselho Cidadão pela Seguridade Social Pública e Justiça Penal - conforme reportagem publicada na Revista Exame.

A nova edição do estudo foi feita com base no número de homicídios do ano de 2015 e considera apenas municípios com 300 mil ou mais habitantes.

Fortaleza é a primeira brasileira da lista, na 12ͣ  posição.

COISAS DO BRASIL II

A criminalidade no Brasil não é de hoje. Apenas cresce a cada ano. Em todos os lugares. Aqui mesmo, no Extremo Oeste, é assustador o número de assassinatos, tentativas de homicídios, além de furtos, brigas, entre outros tipos de crimes.

Se for realizada uma pesquisa é bem provável que a população deixe o emprego e saúde de lado e priorize a segurança.

Não esqueçamos, ainda, que vivemos no Terceiro Mundo. A propósito: Caracas, na Venezuela, de acordo com o levantamento da ONG, é a cidade mais violenta do mundo. 

INSÔNIA, NELSON GONÇALVES E GRANDEZA

Quando a insônia me visita costumo ouvir Nelson Gonçalves. Sim, ouço o outrora cantor boêmio de voz grave.  Aprecio as letras de suas canções. Uma delas diz que ‘homem que é homem faz qual o cedro que perfuma o machado que o derrubou’. Pérola.   

Tem tudo a ver com pessoas elegantes. Gente que sabe se portar e tem consciência que aos grosseiros a melhor resposta é o silêncio.

Além disso, quando são alvos de injustiças perdoam e até estendem a mão ao sacana, pois aprenderam com a experiência e sabedoria da vida que a verdadeira educação é qualidade rara e um bálsamo para a alma e, sobretudo, que o tempo é o senhor da razão. 

DO ILUSTRE (o cafajeste)

A menina postou “#partiu academia”. Aí eu perguntei: “Partiu a balança da academia?”. Não sei o motivo de ela ter me excluído do Facebook. 

HÁ DEZ ANOS

Se a protagonista da “dança da pizza”, a deputada federal Ângela Guadagnin, fosse mais jovem e tivesse um corpo esbelto, já teria sido convidada para posar nua.

Num país onde o livro mais vendido é o da ex-prostituta Bruna Surfistinha, tudo pode acontecer.

*Coluna Roger Brunetto, 16 de abril de 2006.