30 de dezembro de 2012

O IMPERCEPTÍVEL I

         Aprendi - sem ninguém me ensinar - a perceber a intenção oculta, o objetivo mascarado, a ‘verdadeira’ finalidade de atitudes protagonizadas por certos tipos de seres humanos.
          É a tal coisa que se demora em aprender, mas depois não esquece mais. É que independente das raças a essência do modus operandi ‘deles’ é a mesma.

O IMPERCEPTÍVEL II

          Confesso que até admiro determinados ardilosos. A esperteza está na camuflagem, no fazer confundir. Impressiona-me a habilidade desta gente. Suas artimanhas são minuciosamente planejadas. E de forma magistral. Por isso suas ações são exitosas.
         São inteligentes, sem dúvida. Lamentável que usam o ‘precioso dom’ para práticas inescrupulosas. Mais inteligentes e ricos (de espírito) seriam se aplicassem a rara peculiaridade em ações que visam o bem.

O IMPERCEPTÍVEL III

          Engana-se quem pensa que me refiro a políticos. Inclusive muitos que são ligados à política são fantoches deste emaranhado de malévolos.  Enredado, este, que vai muito além das limitadas e ingênuas percepções da grande maioria das pessoas.

APREENDER - PRENDER - APRENDER

          É impressionante a ‘gilete’, ou melhor, a ‘agilidade’ de alguns poucos abastados da cidade. Podem prender todos os supostos fornecedores de ‘farinha’, mas a porção deles, em quantidades generosas, sempre está garantida. Talvez quem deveria apreender tenha que ‘aprender’.