Muitas pessoas, de São Miguel, de vários
segmentos, ganharam dinheiro de forma ilícita. Aliás, algumas são até incompetentes,
pois pelo que lograram, roubaram, exploraram ou sonegaram, deveriam estar em
melhor condição financeira. O mesmo vale aos ‘coniventes’.
Muitas são as formas de se fazer “rolos”.
Poucos são os que não se deixam contaminar pela tentação do lucro fácil.
Dirigir em São Miguel é aventura. O
negócio por aqui é andar a pé. Como se não bastasse os motoqueiros e motoristas
irresponsáveis, principalmente aqueles que não param em rótulas, há, ainda, os
ciclistas inconsequentes.
A declaração de uma jovem, publicada em uma
revista de circulação nacional, de que já rompeu amizades por causa de drogas
ilícitas é uma exceção à regra.
Hoje o que se vê são jovens mergulhando cada
vez mais em águas turbulentas regadas à maconha, cocaína, LSD, entre outras
drogas que invadem cada vez mais os lares brasileiros, destruindo famílias e
alimentando o crime organizado por meio do tráfico.
“Se droga fosse coisa boa não teria este
nome”, já diria o vovô, ironizado pela sua ‘caretice’, porém sábio em seu
ditado. Afinal, não se tem conhecimento de que algum dependente tenha se dado
bem.
O problema dos entorpecentes vai muito além
dos males que causam à saúde. Prova disso são as inúmeras mortes nos morros.
Nas grandes cidades a Polícia perdeu o
controle. Por influência e, também, por ‘conveniência’. É que as drogas são um
negócio lucrativo.
Se todos tivessem a postura das referida
jovem, citada acima, com certeza as coisas seriam diferentes. Os traficantes
estariam em extinção e não em proliferação.
Mas a situação é outra. Bem diferente e, aliada aos bailes funk, é
trágica e reflete bem a realidade da população de um país de Terceiro Mundo que
idolatra milionários pernas-de-pau e fecha os olhos para o sangue que jorra nas
favelas, vindo de disputas por pontos de drogas.