31 de outubro de 2013

MORAL

O dentista migueloestino, Jean Pier Basso, que, junto com o pai, o boa gente Ângelo Basso, mantém uma fazenda de criação de ovelhas de leite, foi convocado para uma missão brasileira, na Espanha, formada por  empresários, pesquisadores e investidores.


Jean Pier Basso é o vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovelhas de Leite. A missão tem o propósito de buscar novas tecnologias e firmar convênio com universidades e empresas do setor para desenvolver a atividade no Brasil.
Jean Pier em frente ao Plaza Mayor de Madrid

MUITOS ANOS DE VIDA

Feliz aniversário para Alessandra Stedile. Desnecessário mencionar seu time de coração
 

BELAS DE CARAZINHO

A acadêmica de Arquitetura e Urbanismo da UPF, Amanda Capitânio Berbigier
  

SANGUE – NEM SEMPRE – DOCE

Em uma das fazendas do Delégio, o Colono Forte de Ernestina, tem um cavalo, da raça Quarto de Milha (ótimos em corridas de pequena distância), chamado Sangue Doce. Em 2011 ficou gravemente doente. Os veterinários tentaram de tudo, mas não descobriram qual a doença. O animal sofria e a recomendação foi sacrificá-lo.

Sabendo da morte iminente do Sangue Doce, Delégio começou a fazer alguns ‘experimentos’. Até hoje mistura junto aos remédios, à água e à comida do cavalo algumas ‘substâncias’ (ninguém sabe quais).  O equídeo não morreu, porém não corre: apenas anda e parece ‘meio abobado’.

Na maioria das vezes é manso (daí o nome que, a princípio, era Cáustico Temerário). Mas, não raras vezes, é xucro. O mais integrante são suas ‘inesperadas reações’. Certa vez quis subir em uma nogueira. Não faz tempo adentrou na casa da fazenda e, para espanto de todos, não tirava os olhos da televisão e balançava a cauda de um lado para outro.

Entre outras façanhas, uma que chamou a atenção foi quando Delégio levou uma de suas ‘ficantes’ para conhecê-lo. Ao vê-la, Sangue Doce começou a relinchar e não parou mais. E quanto mais ‘substância’, mais relincho. Quando o ‘casal de ficantes’ foi embora o cavalo silenciou.  Cabisbaixo, ficou paralisado. Parecia triste. Ao retornar, Delégio ofereceu mais 'substância'. O Sangue Doce farejou e rejeitou (numa espécie de repúdio ao seu dono). Teria ele se ‘apaixonado’ pela moça?

E assim segue o Sangue Doce com suas inesperadas reações. O incrível é que fica junto aos outros equídeos que o respeitam. Todos parecem temê-lo. Se a fazenda de cavalos fosse uma cidade, certamente ele seria um destes que ‘mandam naqueles que mandam’. O problema, porém, é que quando está manso é ‘mandado’.


Quando o Sangue Doce me vem à memória analiso suas atitudes e lembro que elas se assemelham as de alguém, de São Miguel, que, infelizmente, por mais que me esforce, não consigo lembrar.