5 de maio de 2017

UM PRO OUTRO

O boa gente Toninho Ortiz com a namorada, a sempre gentil Carol Dal Moro

BUDA E BUNDÕES I

Aqui no Brasil, toda pessoa muito inteligente vira budista. É impressionante. Outro dia, um artista inteligentíssimo, cidadão engajado nas mais variadas causas sociais, pessoa plural que deve acordar dando bom dia pra passarinho, comentou sobre isso.

Falou sobre um certo amor não corrompível que brota do querer bem ao próximo. Falou sobre o tal caminho do meio, uma rota de luz que ilumina o todo sem fazer sombras. Falou só isso, na verdade.

Ele sintetizou a arada toda em aproximadamente 25 segundos. A entrevistadora gostou muito do que ouviu, e ficou com aquela expressão de orgasmo asséptico produzido por tesão intelectual. 

BUDA E BUNDÕES II

Eu, que não entendo nada sobre budismo e orientalismos correlatos, até gostei da síntese. Achei fofinha. Mas me lembrei imediatamente de umas imagens, que vi ainda na era da TV aberta, papo de dez anos atrás, em que monges bem carecas vestidos com roupas características caíam na porrada entre si. Porrada, mesmo (padrão torcida organizada). Não lembro onde foi e o YouTube não me ajudou a encontrar.


Se visse essas imagens, o artista descolado precisaria de bem mais do que 25 segundos para defender o seu posicionamento. Ou não. Como ele é muito inteligente, talvez explicasse a questão em duas palavras: “deturparam Buda”.

FALOU BESTEIRA I

Ao ler o artigo ‘Curiosidades do Oeste’. na edição de hoje, do Jornal Diário Catarinense, indignei-me  com o cinismo do senhor Cristiano Estrela, autor da matéria publicada, quando se refere a Ponte do município de Paraíso:  DE VEZ EM QUANDO PASSA UM CARRO POR LÁ


Desculpe, mas isso é um verdadeiro deboche, um disparate, melhor seria não ter publicado nada. Considero a frase deste senhor, desprovida  do mínimo respeito e nada condizente com o comportamento  ético de um jornalista, incumbido de levar a conhecimento do público informações sobre qualquer assunto.

FALOU BESTEIRA II

A citada obra - ou ponto de referência - trata-se da Ponte Internacional Peperi Guaçu que liga o Estado de Santa Catarina no Brasil à Província de Misiones na Argentina.

Obra construída por desbravadores desta região sem ajuda dos governos Estadual e Federal e que hoje, por existir, trata-se do mais curto   caminho ligando  os oceanos Atlântico e Pacífico.

E “de vez em quando só passam por lá”, senhores desinformados como este jornalista autor da matéria.  A ponte, que  possui nome, tem também DNA de brasileiro e catarinense por adoção, que muito se orgulham dela, e por onde passam  atualmente, centenas, milhares de argentinos que vêm se abastecer no comércio de Paraíso e São Miguel do Oeste.

E mais: serviu ou serve também para nós brasileiros, quando o cambio favorece. E nem é preciso salientar o que isso representa para as economias destas regiões.

Comentários desse tipo não são dignos de crítica, mas, sim, de lamento.


É HOJE, EM SÃO MIGUEL