A jornalista Maruja Torres em sua
autobiografia, Mujer en
Guerra (da editora Planeta
España, não publicada em português), já se vangloriava do prazer que lhe dava
cair na cama e dormir sozinha. A isso se soma a comodidade de dispor do sofá,
poder trocar de canal sem ter que negociar, improvisar planos sem avisar nem
dar explicações, andar pela casa de qualquer jeito, comer a qualquer hora…
Como se fosse pouco, o sociólogo Eric
Klinenberg, da Universidade de Nova York, autor do estudo Going Solo: The
Extraordinary Rise and Surprising Appeal of Living Alone (Ficando Só: O Extraordinário Aumento
e Surpreendente Apelo de Viver Sozinho), está convencido de que viver só
significa, também, desfrutar de relações com mais qualidade, já que a maioria
dos solteiros vê claramente que a solidão é muito melhor que se sentir mal
acompanhado.