29 de janeiro de 2012

NA BOCA DO POVO

Repercute na região a denúncia do Ministério Público contra o ex-delegado de São Miguel, Eliomar Beber, junto com outras 12 pessoas, por formação de quadrilha, corrupção ativa, fraude processual, entre outros atos ilícitos. Conforme o MP, a denúncia se baseia em investigações que apuraram o envolvimento deles na exploração ilegal de jogo de azar.
Beber também teve problemas com a Justiça em 2001. Na época ele foi exonerado do cargo de delegado regional do Extremo Oeste por denúncias de corrupção dentro da Delegacia Regional feitas pelo então vereador migueloestino Eneido Fontana.
Esse tipo de situação mancha a reputação da Polícia e, inevitavelmente, respinga em policiais honestos, que honram a farda. E é por essas e outras que muitas pessoas falam mal dos ‘homens da lei’.

Em tempo: na região, Beber também atuou em São José do Cedro e Dionísio Cerqueira.

VIROU ROTINA

Sexta, novamente, o Rud´s Pub lotou. Mais uma vez o que chamou a atenção foram as meninas lindas e bem produzidas. Impossível apontar quem era a mais perfeita. Festa mais do que boa, principalmente para quem estava livre, leve e solto.

RAIMUNDOS NA FAROL

Grupo Raimundos se apresenta dia 10 de março, sábado, na Farol. O show faz parte da programação do Motocão/2012.
E por falar em Farol, lembrei, dias atrás, com amigos, os shows que a casa já trouxe para cá nos últimos anos. Alguns deles: Detonautas, Biquíni Cavadão, CPM 22, Papas da Língua, Pouca Vogal, e muito, muito mais. Proporcionalmente, nessa questão, ganhamos de Chapecó.

FELIZ ANIVERSÁRIO

Quinta passada, amigos fizeram uma festa surpresa ao deputado estadual, Maurício Eskudlark. Foi no Rud´s Pub. Destaque para o pronunciamento do aniversariante que lembrou que perdeu o pai quando tinha 11 anos de idade. “Meu pai morreu cedo, aos 40 anos, por causa do álcool. Por isso, além de não beber, sou contra e combato todo tipo de droga”, disse, acrescentando que na infância, para ajudar no sustento da família, fez de tudo um pouco. “Fui engraxate, vendedor de picolé e até de coroas em Dia dos Finados”, recordou.

O anfitrião, que é natural de Canoinhas, mencionou que neste ano completa 30 anos de sua chegada a São Miguel, quando iniciou sua carreira de delegado. Sua vida política também começou por aqui. Foi vereador em duas Legislaturas, sendo presidente da Câmara no biênio 1995/96.

‘SAUDOSA LEMBRANÇA’

Costumeiramente o empresário Valmor Bressan oferece, em sua bela residência, aos amigos (parceiros de canastra) um jantar que é capitaneado e feito, com muito esmero, diga-se de passagem, pela sua esposa, a dona Mirtes.


No último encontro ela surpreendeu o grupo com dois deliciosos pratos da culinária italiana: coelho à milanesa e, principalmente, o capeletti com cobertura de queijo. Um dos que estava lá, ao se deliciar com a ótima comida, lembrou-se da primeira vez que experimentou o capeletti. “Foi em 1977, na casa de amigos italianos, quando excursionava pela Europa”, disse. Enquanto saboreava-se, relatava a saudosa viagem aos demais que estavam à mesa.

Dona Mirtes sempre surpreende os privilegiados convidados com raros e deliciosos cardápios. Todos extremamente muito bem elaborados com ingredientes de ótima qualidade. Tem ‘canastreiro’ que, durante o jogo, fica com um olho nas cartas e outro na cozinha. Sem contar o delicioso aroma que já fez gente ‘passar batido’.


Também chama a atenção à rica adega do empresário que abriga vinhos e uísques raríssimos, cachaças brasileiras dos mais variados tipos e lugares e outras bebidas. Outro detalhe que impressiona é a costumeira elegância de Valmor e Mirtes em receber os amigos.

O SOM

“Nós não lemos os jornais. Nós não lemos as notícias. Nós nunca vamos ser enganados”. Parte da letra de Banquet - Bloc Party.

Obs: desde 2005, uma das minhas músicas preferidas. Baita som.

HÁ 10 ANOS

Nesta semana, em São Miguel, duas menores foram até à casa de um homem, de 78 de idade, pedir comida. Passavam das 22h. Ele, gentilmente, solicitou que esperassem enquanto providenciaria os alimentos. Deixou a porta da sala aberta. Quanto retornou, o ancião notou a falta das meninas e, também, de R$ 400,00 que estavam guardados na prateleira. Resumo: a maldade não tem limite. Nem idade.
*Coluna Roger Brunetto, 2 de fevereiro de 2002.