Perdoem-me os sindicalistas, operários e
os defensores das ‘tradicionais’ férias de 30 dias. É demasiado. Quinze, no
máximo, aos que têm família. Aos solteiros, menos. Oito dias. Um a mais que uma
semana. É o suficiente. Ademais, a negociação - havendo acordo entre
chefe/empregado - permite vendê-las.
No caso dos ‘livres, leves e soltos’, o
período poderia ser dividido em dois: quatro nas festas de final de ano, não contabilizando,
evidentemente, o feriado (Natal ou ano novo). Os outros podem ser ‘aproveitados’
no Carnaval - independente se cairão na folia ou irão ‘pescar’ -.
Há, ainda, julho. Ótimo mês aos casados,
por exemplo, curtir Bariloche. Aos literalmente solteiros e que têm ‘cacife’ o
destino adequado é Ibiza. Mas aí, considerando a distância e transtornos em
aeroportos, têm que ser oito dias diretos, acrescidos de mais dois (sábado e
domingo) - para os privilegiados que folgam dois dias por semana -.
Opções são várias. Mas, em suma, o que
quero transmitir é que folga demasiada mais estressa do que diverte. Mesmo que
haja dinheiro sobrando.
A propósito: Neste contexto, de poucos
dias, o bom - para quem pode - é sair sem destino. Fazer apenas um breve planejamento.
Desligar o celular. Ou melhor: esquecer que o aparelho existe. Só utilizá-lo em
casos de urgência ou para, no final do dia, ligar rapidamente para algum familiar
perguntando se está tudo bem ou se o curto período de ‘descanso’ terá de ser
abreviado por algo inesperado.