27 de dezembro de 2013

“FÉRIAS CURTAS SÃO MELHORES CURTIDAS”

Perdoem-me os sindicalistas, operários e os defensores das ‘tradicionais’ férias de 30 dias. É demasiado. Quinze, no máximo, aos que têm família. Aos solteiros, menos. Oito dias. Um a mais que uma semana. É o suficiente. Ademais, a negociação - havendo acordo entre chefe/empregado - permite vendê-las.

No caso dos ‘livres, leves e soltos’, o período poderia ser dividido em dois: quatro nas festas de final de ano, não contabilizando, evidentemente, o feriado (Natal ou ano novo). Os outros podem ser ‘aproveitados’ no Carnaval - independente se cairão na folia ou irão ‘pescar’ -.

Há, ainda, julho. Ótimo mês aos casados, por exemplo, curtir Bariloche. Aos literalmente solteiros e que têm ‘cacife’ o destino adequado é Ibiza. Mas aí, considerando a distância e transtornos em aeroportos, têm que ser oito dias diretos, acrescidos de mais dois (sábado e domingo) - para os privilegiados que folgam dois dias por semana -.

Opções são várias. Mas, em suma, o que quero transmitir é que folga demasiada mais estressa do que diverte. Mesmo que haja dinheiro sobrando.


A propósito: Neste contexto, de poucos dias, o bom - para quem pode - é sair sem destino. Fazer apenas um breve planejamento. Desligar o celular. Ou melhor: esquecer que o aparelho existe. Só utilizá-lo em casos de urgência ou para, no final do dia, ligar rapidamente para algum familiar perguntando se está tudo bem ou se o curto período de ‘descanso’ terá de ser abreviado por algo inesperado.