16 de abril de 2015

NOS EMIRADOS ÁRABES

Karis Regina Brunetto Cozer, em Sheikh Zayed Mosque

BAIRRISMO

Xanxerê é maior que São Miguel. No entanto, a ‘Princesa do Oeste’ não tem cinema. Outras cidades têm, mas as salas não chegam aos pés do Cine Peperi. A Unoesc, campus de São Miguel, é reconhecida em todo Sul do Brasil. A Torfresma Industrial exportou para Dubai.

Apenas três dos inúmeros exemplos de que em São Miguel há empresas, indústrias e profissionais muito superiores comparando com municípios do mesmo porte e, principalmente, maiores.


Infelizmente muita gente daqui não valoriza o que é daqui. Pior: ganham dinheiro aqui e investem em outros lugares. 

PELINTRAS

Pelintra é aquela pessoa que se veste mal, mas tem pretensões de ‘se achar’. Imagino quanta gente (moças, principalmente) seria bonita se não fosse pelintra.


Várias garotas têm o rosto desenhado. O corpo é perfeito. Infelizmente, porém, a vestimenta não ajuda. E com o dinheiro que gastam poderiam comprar roupas bonitas e, principalmente, discretas. 

PERUAS

Quando vejo mulheres humildes, trabalhando arduamente, de chinelo de dedo e roupas desbotadas, mas, mesmo assim, exibindo sorrisos de satisfação, lembro-me das ‘dondocas’, nos salões de beleza, com seus rostos entediados - ou bravos por causa de um minúsculo e imperceptível erro na maquiagem - .


O MAIOR PATRIMÔNIO

O maior patrimônio de um homem é poder dormir tranquilo. Encarar os filhos e exibir um sorriso que só os honestos conseguem. 

O BOM POLÍTICO I

A política não é para os bons de coração. Estes são ludibriados pelos ‘espertos’ que querem levar vantagem quando ocupam um cargo público.


Aliás, muitas vezes, as maiores negociatas não acontecem no gabinete do prefeito, governador ou presidente. Elas habitam outros setores, comandados por gente safada. Gatunos que metem a mão no dinheiro do povo sem nenhum pudor. E o pior é que, não raras vezes, nem competentes são. 

O BOM POLÍTICO II

O bom político é aquele que diz muitos não. O problema é que esse tipo de atitude arranha sua imagem e respinga no partido. Os compadres não gostam.


Poucos são os agentes públicos que chegam no gabinete e sentenciam: aqui mando eu. A grande maioria, mesmo sem admitir, aconselha-se com seus pares em tudo. Inclusive na ‘acomodação’ de profissionais de competência questionável.