4 de fevereiro de 2015
*PARA SABER O TÍTULO DO TEXTO JUNTE TODAS AS LETRAS INICIAIS
Acordou
de um sono ininterrupto de oito horas e 12 minutos. Seu perfeccionismo é preciso ao contrário de suas atitudes (imprevisíveis). 
Falou
consigo mesmo. 
Analisou
e, novamente, teve certeza que sua conduta é a mais adequada (ao menos para
ele).
Sorriu.
Sossegadamente entrou no carro. 
Celebrou
a "liberação da serotonina" - em doses homeopáticas -.
Impertinentes,
concluiu, ao passar por um bando de ignorantes.
Novamente,
quando chegou ao destino, não conversou com ninguém. 
Ampliou
a vontade de ficar só.  
Não se
importou com comentários a seu respeito.
Tratou -
como sempre - todos com indiferença.
Estúpidos,
pensou, ao lembrar várzeanos que querem ser ingleses. 
Simulou ofensas, ordens e omissões. 
Outorgou,
no ápice de sua fantasia, o fim dos transtornos.    
Liberou
seus pensamentos. 
Incultos, resmungou, ao ver sua imagem no espelho. Não passamos de caipiras do
Terceiro Mundo. 
Danoso.
Impunidade. Roubam-nos e nós aplaudimos. Pior: idolatramos quem nos ludibria. 
Anseios.
Delírios retidos.  Promessas não
cumpridas.  
O homem
só conhece   o     sentimento     e          a realidade da felicidade. Mesmo que "dissimulada".    
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