5 de setembro de 2017

BELAS DE CARAZINHO

Natália Padilha Mello 

RANCOROSOS

Gente esnobe é um saco, mas gente rancorosa é muito pior. É que o rancor leva o ser humano a maximizar a própria dor e julgar imerecida a dor alheia. 

O rancor afunda a criatura no fosso da autocomiseração, empurrando sua existência à ceia do egoísmo. 

Vejo o rancor em todas essas pessoas que clamam por igualdade. Igualdade social, igualdade cultural, igualdade sexual. Também  enxergo o rancor mal disfarçado dos olhares, ouço o rancor declarado das palavras.  

O rancor as tornas feias, chatas, limitadas e desinteressantes. Elas incorporaram em seus discursos o argumento da piedade, mas desconhecem por completo a complexidade do amor. O mesmo amor que as pobres coitadas imaginam monopolizar. 

Acham, realmente acham, que é possível colher um fruto sem antes ter plantado a semente. 

NA JOAQUINA

Édina Junges, natural de Tunápolis, aproveitando o calor de terça-feira passada, em Floripa