18 de outubro de 2018

DEZOITO ANOS

Lembrei-me ao acaso. Neste mês completo 18 anos de colunista. O mais antigo da região (grande 'bostha').

Em 2005, quando completei cinco anos, decidi que escreveria, no máximo, até 2010.

No entanto, sei lá como, não só não parei como aumentei, ainda em 2009, de uma para duas páginas – o que segue até hoje.

Transferi o fim para 2015. Só que me esqueci que tinha anunciado minha 'aposentadoria' e segui na lida.

A previsão é parar em outubro de 2020. Vinte anos escrevendo e, principalmente, emitindo opiniões está de bom tamanho.

Detalhe: tenho todas as colunas impressas guardadas (de novo, grande 'bostha').

*No blog, as postagens iniciaram em meados de 2009. 

ANTECIPANDO PREVISÕES PARA DEZEMBRO:

- Funcionários públicos trabalharão menos ainda, com folgas exorbitantes (principalmente os estaduais)
- O lixeiro e o carteiro virão falar contigo
- Fígados de muitos sofrerão
- Os supermercados vão dar banho no bacalhau pra aumentar o peso
- As piadas com passas aumentarão 357%
- Taxistas vão rodar com bandeira 2, reclamar da vida e falar mal do Uber
- Você vai ganhar um presente ‘merdha’ no amigo secreto
- Você vai dar um presente ‘merdha’ no amigo secreto
- Regina Casé vai se vestir de mamãe Noel

'NADA A VER COM SÃO MIGUEL. ABSOLUTAMENTE NADA A VER'

"Nossa cidade é tão pequena e tão ingênua. Estamos longe demais das capitais"...

*Longe Demais das Capitais - Engenheiros do Hawaii. 

www.youtube.com/watch?v=oI742xAoVqc&list=RDGMEM2VCIgaiSqOfVzBAjPJm-agVM7TsO7D8R4wc&index=9


NENHUMA NOVIDADE


Dias atrás, conversando com um conhecido, ele disse que o dinheiro muda as pessoas. “Quase lhe dei um prêmio pela brilhante dedução”.

Isso é normal e mais perceptível nos incultos que até ontem nada tinham e hoje desdenham amigos de outrora.

Atualmente, com uma vida financeira razoável, se julgam abastados e dignos de frequentarem a ‘high society’.

O PRESENTE INEXISTENTE


Nunca nos detemos no momento presente. Antecipamos o futuro que nos tarda, como para lhe apressar o curso; ou evocamos o passado que nos foge, como para o deter.

Tão imprudentes, que andamos errando nos tempos que não são nossos, e não pensamos no único que nos pertence; e tão vãos, que pensamos naqueles que não são nada, e deixamos escapar sem reflexão o único que subsiste.

É que o presente, em geral, fere-nos. Escondemo-lo à nossa vista porque nos aflige. E se nos é agradável, lamentamos vê-lo fugir. Tentamos segurá-lo pelo futuro. Pensamos em dispor as coisas que não estão na nossa mão, para um tempo a que não temos garantia alguma de chegar. 

BELAS DE PASSO FUNDO

Geovana Ruffatto

ATÉ QUANDO?

Quando que algumas pessoas perceberão que o egoísmo é um sentimento nefasto? Aliás, pessoas egoístas sofrem. E muito. Não o cultivem com pensamentos reiterados. Livrem-se o quanto antes dele e serão mais felizes. 

E outra: alguns devem saber que há situações, causadas pelos próprios, que não podem ser mudadas. Aceitar e esquecer é o melhor que têm a fazer. 


UNOESC: NOVOS CURSOS PARA TURBINAR SEU CURRÍCULO