13 de janeiro de 2020

ESCULTURAL

Luana Santos

CASAMENTOS I


Pelos comentários, em São Miguel, muitos casais que não estão se separando, estão se aturando.

Na minha opinião, matrimônios, nos dias atuais, para dar certo, o casal, inicialmente, tem que dormir em quartos diferentes. Depois morar em casas diferentes. Mais um tempo, em cidades diferentes. Em seguida, em Estados diferentes. Passando um período, em países diferentes. E, finalmente, para dar certo mesmo, em planetas diferentes.

CASAMENTOS II


Não é segredo para ninguém que alguns permanecem casados por causa dos filhos. Outros devido ao patrimônio – que num eventual ‘desquite’, como dizem os antigos, teria que ser repartido. Uma parcela por medo de não conseguir coisa melhor.

Raros estão juntos em razão do verdadeiro e sincero amor.


CASAMENTOS III


As traições também rolam soltas em vários casamentos de São Miguel. Todo mundo sabe, menos o (a) traído (a) que, não raras vezes, também pula a cerca. Ou são sabedores, mas ‘fingem’ não enxergar.  

Isso, igualmente, ocorre nos namoros. Aliás, a coisa por aqui está de um jeito que tem amante traindo o (a) amante. 

Em tempo: Às vezes o (a) outro (a) está muito mais próximo (a) do que se possa imaginar.


TRÊS FASES DO EMBRIAGADO

-Macaco: Tudo é legal.
-Leão: Puxa briga, cria problemas.
-Porco: Não sabe nada; se cair na valeta fica lá.
A propósito: de acordo com o Direito Penal as fases leão e, principalmente, porco são inimputáveis.

Em tempo: para os casos de embriaguez pré-ordenada, voluntária ou culposa, não haverá, por ficção jurídica, exclusão da imputabilidade ou diminuição da pena.

É a denominada teoria da “actio libera in causa”, segundo a qual não deixa de ser imputável quem se pôs em situação de inconsciência ou de incapacidade de autocontrole, dolosa ou culposamente, e nesta situação comente o crime.

A explicação é perfeitamente válida para a hipótese de embriaguez pré-ordenada e, até mesmo, para casos de embriaguez voluntária ou culposa nos quais o agente, antes de se embriagar, assumiu o risco de cometer um delito, ou, pelo menos, era previsível à prática desse crime. 

'EM OUTRAS PALAVRAS'



O xadrez é um jogo fundamental no desenvolvimento da capacidade de entender processos complexos. É fácil se enganar com ocorrências de curto prazo em qualquer área (política, economia, sociedade, etc...) quando não aprendemos a ‘enxergar’ a complexidade do processo como um todo.

Um bom analista está sempre observando as possibilidades diversas jogadas à frente daquela que está acontecendo agora.

Sim, analisar processos complexos é complicado. Mas sem saber como se faz isso, o desafio torna-se impossível.