27 de março de 2016
ETERNO ATÉ QUE TERMINE I
É claro que
há exceções, mas a maioria dos casamentos realizados de 1985 para cá resultou
em divórcios e outros - não desfeitos - são de aparência. Aliás, muitos ‘se
aturam’, pois, com o perdão do trocadilho, se o ‘matrimônio’ acabar o
‘patrimônio’ terá de ser repartido. Atualmente, apesar de muita gente juntar as
‘escovas de dentes’, normal é separar e anormal é ficar junto até que ‘a morte
os separe’.
Neste
emaranhado todo penso de como deve ser desconfortante estar ao lado de quem não
se gosta. Pior, no entanto, é alguém ficar com uma pessoa sabendo que ela não
quer mais nada, que deixa explícito ‘que já passou da hora do fim’. Em outras
palavras: amar e não ser amado com igual fervor.
ETERNO ATÉ QUE TERMINE II
Quando a
paixão, sempre confundida com o amor, finda não há o que fazer, apesar de que,
às vezes, o ‘arrependimento’ bate à porta de quem tomou a iniciativa de colocar
um ponto final no relacionamento. O futuro é imprevisível. Óbvio. E o fica
ainda mais quando envolve sentimentos.
Tenham eles sidos bons ou ruins.
E mais:
todo mundo já descartou e foi descartado. Normal. A vida é isso. O diferencial,
no caso da rejeição, é que há os que aceitos; outros lamentam. Ainda tem uma
parcela que, com o tempo, comemora.
E para fechar
cito Machado de Assis: ‘Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o
amor. O diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com
casamento’.
POR AQUI TAMBÉM
Não sejamos ingênuos. Os maus políticos
não estão apenas em Brasília. Também há
deles em Santa Catarina, na região e em São Miguel.
Inclusive, por aqui, há comentários de
supostas negociatas que me fazem concluir que, além de salafrários, alguns não
se valorizam. É que aprendi que devemos honrar o nome. No entanto, se preferir jogá-lo
na lama, que seja por um bom preço.
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