27 de março de 2016

ETERNO ATÉ QUE TERMINE I

É claro que há exceções, mas a maioria dos casamentos realizados de 1985 para cá resultou em divórcios e outros - não desfeitos - são de aparência. Aliás, muitos ‘se aturam’, pois, com o perdão do trocadilho, se o ‘matrimônio’ acabar o ‘patrimônio’ terá de ser repartido. Atualmente, apesar de muita gente juntar as ‘escovas de dentes’, normal é separar e anormal é ficar junto até que ‘a morte os separe’.

Neste emaranhado todo penso de como deve ser desconfortante estar ao lado de quem não se gosta. Pior, no entanto, é alguém ficar com uma pessoa sabendo que ela não quer mais nada, que deixa explícito ‘que já passou da hora do fim’. Em outras palavras: amar e não ser amado com igual fervor.