7 de novembro de 2011

POLÍCIA I

Dias atrás elogiei o trabalho que a PM faz nas noites de sexta na avenida Willy Barth, entre a Barão do Rio Branco e a Getúlio Vargas. No entanto, algumas pessoas contestaram. Um empresário, inclusive, afirma ter filmagens e fotos em que policiais estacionam viaturas e autuam jovens dentro de seu estabelecimento. Comentou, ainda, que dialogar com os policiais é difícil.

POLÍCIA II

A mãe de um jovem de 17 anos, moradora no bairro Andreatta, relatou que ele tem uma moto, mas não tem carteira. Segundo ela, a motocicleta é necessária por causa da longa distância entre a casa, o trabalho e o colégio em que estuda. Ela afirma que o rapaz não bebe, não fuma e não é chegado a algazarras. Conforme a mãe, no dia primeiro, por volta das 12h, o rapaz não parou em uma blitz. A PM o seguiu. Em determinado momento, ele parou com as mãos para cima. Segundo a mãe, nessa hora, três policiais mandaram que ele deitasse no chão, além de o agredirem, apontarem armas de grosso calibre e apertarem seus testículos. Ela afirma que registrou Boletim de Ocorrência, tem três testemunhas e que levará o caso adiante. O jovem levou 10 multas. “Isso é o de menos. O que queremos é a punição pela humilhação que meu filho, que não é bandido, passou”, diz a mãe.

DÚVIDA

Sábado passado uma festa de casamento foi realizada em um lugar que fica às margens de uma rodovia. Das duas umas: ou todos os convidados voltaram de táxis e/ou vans ou, no evento, não foi servida bebida alcoólica. Pelo que eu sei, e faz tempo, é proibida a comercialização de qualquer tipo de bebida alcoólica em restaurantes e similares localizados às margens de rodovias. Acho que esse caso está mal explicado. Ou, talvez, alguém foi beneficiado pela lei.

SEXTA, NO RUD´S

Nesta sexta, no Rud´s Pub, após o show com o Nenhum de Nós, na Expo São Miguel, tem a banda Velha Infância com o melhor da MPB.

O RUD´S BOMBOU DE NOVO

E o que era o Rud´s Pub sexta à noite? Loucura. Disparada uma das melhores baladas do ano. Meninas lindas, bem produzidas e simpáticas. Rapazes comportados. E a banda Os Forasteiros, em noite inspirada, se superou. O agito foi dos melhores. De parabéns o 8° período do curso de Direito que promoveu o festerê.

NOVO SUCESSO

O novo sucesso da banda migueloestina, Os Forasteiros, se chama Lembranças. A canção tem a participação da cantora Gabriella Filippi. A música foi entregue para as rádios na última sexta-feira, 4, e já é bastante solicitada pelos ouvintes. O som também está disponível para download no www.osforasteiros.palcomp3.com.br.


Esta é uma das músicas do primeiro CD dos caras que já está em fase de mixagem, e deve ser lançado no final de dezembro ou início de janeiro/2012. O álbum terá 10 músicas e é 100% autoral, ou seja: não tem versão de músicas de outros artistas/compositores.

Em tempo: neste sábado a banda se apresenta, em versão acústica, na praça de alimentação da Expo São Miguel e na segunda-feira, véspera de feriado - com banda completa - sobe no palco dois da Expo São Miguel, antes do show de Amado Batista.

RECONHECIMENTO

Em relação à publicação do empreendedor José Fiorini, lembrando do Programa ‘E Agora José?’, entre janeiro de 1989 e dezembro de 1992, apresentado pelo então jornalista e diretor da Rádio Peperi, Ademar Baldissera, que fazia perguntas ao Juca, então prefeito de São Miguel, e, também, sobre a poesia muito bem escrita pelo Fiorini, diretor da Rede Peperi, jornalista Adilson Baldissera, respondeu o seguinte:

Saudações José Fiorini:
A visionária ousadia dos pioneiros, aliada à persistência e a coragem dos atuais empreendedores, dentre os quais José Fiorini, o Juca, tantas vezes referido pelo meu saudoso irmão Ademar, é que tornou esse sonho acalentado por toda a região numa gigantesca realidade.

Os versos primorosos de sua lavra jamais poderão ser igualados neste agradecimento. O que podemos dizer é que ficamos encantados com a reverência a pessoas que são importantes em nossa história e em nossa memória, como meu pai, Leolino, e meu irmão, Ademar.


De todo o coração, quero agradecer em nome de toda a família Baldissera e a família Peperi pela lembrança, pelo registro e pela homenagem. As pessoas passam, seguem seus destinos em outros universos, os tempos são outros, mas a história deve ser lembrada.

Sua lembrança, neste momento importante de sua trajetória profissional, mostra a grandeza de sua pessoa, já que poderia estar comemorando esse fantástico empreendimento com pessoas dos dias atuais, mas teve a sabedoria de projetar o futuro, mas lembrando do passado.

O SOM

‘Estamos mais do que oprimidos por centenas de abraços e um milhão de boas palavras’. Trecho da letra da música Solitaire - Interpol.

HÁ 10 ANOS

Como será que estão aqueles rapazes bem sucedidos que colocaram fogo e mataram o índio pataxó, de nome Gaudino, que dormia num ponto de ônibus, em Brasília, no dia 20 de abril de 1997? O julgamento iniciou nesta semana. Quase ninguém mais se lembra da atrocidade. Afinal, num país como o nosso, onde a cada dia acontece uma barbaridade, não cabe tudo na memória. Os quatro jovens (sendo que um é filho de um ministro da República da época e outro de um juiz federal) disseram em seus depoimentos, na terça-feira, 6, que pretendiam fazer uma brincadeira, tipo ‘pegadinha’. Que era só para assustar o índio e que tudo acabou dando errado. Pergunto: desde quando queimar um ser humano é uma brincadeirinha?

*Coluna Roger Brunetto, 10 de novembro de 2001.