29 de outubro de 2018
NADA VER UMA COISA COM A OUTRA
Muitos
afirmam que pobreza é sinônimo de bondade. Tudo bem, cada um tem o direito de
pensar o que que quiser.
Eu, no
entanto, discordo. Há muito pobre por aí só esperando uma oportunidade para dar
um golpe. Além disso, vários que vivem na miserabilidade não se ajudam e, não
raro, protagonizam crimes dos mais variados tipos.
De forma
alguma estou defendendo os ricos, pois entre eles também há os que agem de
forma nada adequada.
Nas duas
classes têm os bons e os ruins.
‘BOCAS SANTAS’ I
Dias atrás, num jantar, que, infelizmente,
participei, algumas pessoas comentavam sobre uma moça que morava numa capital,
graduada em nobre profissão, e, depois de vários anos, resolveu retornar à sua
cidade.
Na verdade não comentavam: ‘malhavam’. Sem saber os
motivos, sem saber nada, sem saber que, além de deselegante, é abominável falar
da vida alheia sem saber as circunstâncias da decisão e a outra parte não estar
presente para apresentar sua versão.
‘BOCAS SANTAS’ II
A referida moça não deve explicações de sua vida a
ninguém. De repente somente à família.
E o que me admira é que entre os ‘donos e as donas
da razão’ - que emitiam opiniões - havia gente letrada. Inteligente o
suficiente para saber que isso não é bacana. Que a vida da referida moça é
dela, assim como a vida de cada um.
E isso não é um caso isolado. E são através dessas
conversas banais que, não raro, surgem mexericos que podem denegriam a
imagem de uma pessoa que nada fez de errado.
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