2 de julho de 2015

*MENORIDADE PENAL E PRAGMATISMO

Quando apresentei minha dissertação de mestrado, que tratou de políticas públicas na área minorista, manifestei-me contrário à diminuição da idade penal, que hoje defendo.

Diz Schopenhauer que não devemos limitar o mundo ao nosso campo de visão, daí a necessidade de pensar, como salienta Descartes. Aliás, talvez isso explique o porquê de a sociedade, refém do crime, ser unânime à ideia.

Considero uma falácia afirmar que a cadeia será escola para crimes maiores, pois sabemos, somente fica preso hoje o criminoso multirreincidente e que pratica delitos graves.

Até o tráfico, tido como hediondo, hoje possibilita soltura e pena alternativa. Inexiste cárcere para os atuais maiores? Também para adolescentes não temos vagas para internamento.

O juízo especializado não tem aplicado contenção na reiteração (art. 122, do ECA). Aplica-se o remédio só quando o paciente já está em coma.

Com relação à articulação legislativa para responsabilização somente em crimes graves, penso ser inócuo mexer no tamanho da pena. Em suma: o que realmente fomenta o crime é a certeza da impunidade”.


*Parte do artigo publicado no Jornal Diário Catarinense pelo amigo e promotor de Justiça – com mestrado sobre criança e adolescente -, Geovani Werner Tramontin. 

MÚSICA DE QUALIDADE EM DOSE DUPLA E EM DOIS ESTADOS

Neste dia 10, sexta-feira, logo após gravar o programa da Cooperoeste, na Rádio Peperi, por volta das 13h30, ‘me mando’ para Carazinho. Fico um tempo por lá revendo amigos. Depois o destino é Passo Fundo. Permaneço no hotel para descansar um pouco. Na sequencia o destino é o elegante Glan Palazzo para conferir o show de Zé Ramalho.

‘Avohai’; ‘Frevo Mulher’; ‘Admirável Gado Novo’; ‘Orquídea Negra’; ‘Kryptônia’ ‘Entre a Serpente e a Estrela’; ‘Chão de Giz’; ‘Beira-mar’; ‘Vila do Sossego’; ‘Mistérios da Meia-Noite’; ‘Dança Das Luzes’, são algumas das clássicas do cantor paraibano.

Já no começo da tarde de sábado, 11, com alguns “energéticos”, sigo, por Chapecó, a Francisco Beltrão. Na cidade paranaense assistirei a apresentação de outra fera da MPB: Osvaldo Montenegro. O evento acontece no Teatro Municipal.

Será muito bacana ouvir, entre outras canções, ‘Olhar de Tela’; ‘Taxímetro’; ‘O Condor’ (música que ficou entre as finalistas do Festival dos Festivais, realizado pela Rede Globo, em 1985. As transmissões aconteciam aos sábados à noite, após a novela Roque Santeiro); ‘Travessuras’; ‘Só’; ‘Drops de Hortelã’ (música gravada com a participação da atriz Glória Pires, em meados dos anos 1980), além de ‘Bandolins’ e ‘Metade’ (as minhas duas preferidas).


A BELA E A KOMBI

Thais Brisot, de Passo Fundo 

APERFEIÇOANDO-SE

A nutricionista Deyse Burin De Conto participou de um curso ministrado pelo professor Rafael Longhi - Doutor em Nutrição Esportiva -. Foram abordados temas como suplementação para desportistas, emagrecimento e, é claro, nutrição esportiva.

Deyse alerta que existe um grande marketing/mídia sobre suplementos que, muitas vezes, são utilizados inadequadamente. “Isso faz com que as pessoas não alcancem seus objetivos”, enfatiza.

Para a nutricionista, a atualização/aperfeiçoamento é fundamental na busca de conhecimento. “Por isso, sempre que possível, participo de cursos, congressos e palestras”, destaca.
Deyse Burin De Conto: “Existe um grande marketing/mídia sobre suplementos que, muitas vezes, são utilizados inadequadamente”



BOM SENSO MINHA GENTE

Dizem que dias atrás um carro bateu na traseira de outro que, na sequencia, colidiu atrás de um terceiro que seguia à frente. O caso teria ocorrido na BR 163. Todos estavam devagar. Desconheço os nomes dos envolvidos.

A questão é que, pelos comentários, o que provocou o acidente (claro que sem intenção) se recusa a pagar. E o proprietário - ou responsável - do automóvel (não quem estava dirigindo que, pelo que dizem, seria seu empregado ou um suposto comprador) tem dinheiro. Ou seja: poderia solucionar a questão tranquilamente.

O veículo do meio, que não tem culpa, tem seguro. Parece, porém, que a seguradora está “complicando”. Já o dono do primeiro carro (diga-se, bem modesto), um agricultor humilde, que de todos os envolvidos é o menos culpado, pelo jeito será o maior prejudicado neste imbróglio que se resolveria se o bom senso prevalecesse.