25 de abril de 2013

TUDO DEU EM NADA I

        Numa dessas madrugadas insones ouvia uma canção do José Augusto. Chama-se ‘Tudo Deu Em Nada’. Prestei atenção na letra.          Em síntese, a música relatava como um jovem casal se conheceu, depois casou e, por fim, se separou.
       Enquanto escutava lembrei os casamentos que prometiam ser eternos e acabaram. Também pensei nos casais no início do matrimônio quando tudo é belo. Entretanto, quase sempre, depois de um tempo, a rotina entra em cena. E, muitas vezes, tudo acaba em nada.
    Nessas horas, inevitavelmente, o ‘como era’ invade o pensamento. Da vontade de chegar em casa e encontrar a esposa ou o marido. Da primeira residência que, com muito esforço e economia, conseguiram comprar. Da alegria da visita da ‘cegonha’.  Enfim, do cotidiano que outrora era feliz e hoje não tem mais graça.

TUDO DEU EM NADA II


          Quando se chega nesse estágio fatalmente a separação aparece. Às vezes, antes da decisão final, outra pessoa já se apossou do coração da ‘alma gêmea’ de tempos idos.
       
  As consequências das ‘paixões’ quase sempre não são boas. Devemos ter cuidado para não confundir paixão com amor. O grande problema é que ambos parecem, a princípio, idênticos. Nascem na mesma fonte. No começo do percurso fazem o mesmo trajeto e suas caraterísticas praticamente são as mesmas. Só com o tempo para diferenciá-los. E quando ‘tudo acaba em nada’ não era amor, mas, sim, paixão.

CONCLUSÃO


         O Transtorno de Humor (incluindo, também, as constantes mudanças de ideais, planos e pensamentos, aliada a uma personalidade com traços de autismo que se confunde com um comportamento antissocial) é, de fato, um transtorno.  

APRESSE-SE


Ainda restam algumas vagas para o curso de pós-graduação em Direito Penal e Processual Penal, no campus da Unoesc (Pinhalzinho). O curso visa atender interesses de acadêmicos egressos, advogados, procuradores, magistrados, promotores, professores universitários, servidores públicos, consultores e demais operadores do Direito que atuam ou tenham interesse na área do Direito Penal, do Processo Penal e da Execução Penal.
A especialização é de 450 horas e apresentação da monografia. As aulas serão, preferencialmente, quinzenais e nos seguintes horários: sextas-feiras: 19h às 22h30 e sábados das 08h às 12h e das 13h às 17h. Mais informações: unoesc.edu.br ou 3631-1000.

BOM-SENSO I


        Simpatizo e defendo a educação, a polidez, as boas maneiras, enfim, a elegância. Entendo, contudo, que estas qualidades não significam conversar com alguém que não simpatizamos. Nestes casos, penso que não devem haver cortesias falsas nem grosserias verdadeiras.
  Moramos em São Miguel e aqui, em determinadas situações, convém recorrer à inércia e à indiferença.

BOM-SENSO II

           Num eventual desentendimento a pior atitude é responder a ofensa. O silêncio é a melhor resposta, mesmo que se tenha razão. E ponto final.
 Porém, muitas pessoas esclarecidas, mas que se ofendem profundamente quando seus ‘brios’ são menosprezados, buscam a ‘reparação’ na ‘vingança velada’. Este comportamento é muito comum entre algumas pessoas que fazem parte da alta sociedade de São Miguel.
       Os adeptos a este método são, na verdade, traiçoeiros. Inclusive da própria personalidade, pois quem tem hombridade - uma das condições para pertencer ao seleto grupo da ‘high society’- não age pelas costas.

BOM-SENSO III


     Ninguém é obrigado a simpatizar com alguém. Inclusive, dependendo da situação, frieza é qualidade. E mais: não considero defeito ser antissocial.
             E aos algozes cito o escritor americano Mark Twain: “As pessoas que me dizem que eu vou para o inferno e elas para o céu de certa forma me deixam feliz, pois não estamos indo para o mesmo lugar”.