25 de abril de 2013

TUDO DEU EM NADA I

        Numa dessas madrugadas insones ouvia uma canção do José Augusto. Chama-se ‘Tudo Deu Em Nada’. Prestei atenção na letra.          Em síntese, a música relatava como um jovem casal se conheceu, depois casou e, por fim, se separou.
       Enquanto escutava lembrei os casamentos que prometiam ser eternos e acabaram. Também pensei nos casais no início do matrimônio quando tudo é belo. Entretanto, quase sempre, depois de um tempo, a rotina entra em cena. E, muitas vezes, tudo acaba em nada.
    Nessas horas, inevitavelmente, o ‘como era’ invade o pensamento. Da vontade de chegar em casa e encontrar a esposa ou o marido. Da primeira residência que, com muito esforço e economia, conseguiram comprar. Da alegria da visita da ‘cegonha’.  Enfim, do cotidiano que outrora era feliz e hoje não tem mais graça.