7 de janeiro de 2018

ESTOU CONVICTO DISSO

Normalmente, via de regra, toda pessoa que fala com muita convicção é mestre em dizer bobagens. 

Devemos sempre desconfiar de gente extremamente convicta. 

PENSATIVA

A advogada Ariane Buhler, de Passo Fundo

MEDIANOS I

Tem um som dos Engenheiros do Hawaii que tocou muito no final de 1988 e começo de 1989. É do terceiro disco da banda. Chama-se ‘Tribos e Tribunais’. A letra, logo no início, diz: “todo dia a gente inventa uma alegria, a gente esquenta a água fria e ‘ignora’ a bola fora”. 


Tantos anos se passaram e a realidade de inúmeras pessoas é a mesma. E da maneira que agem é nítido vislumbrar que não haverá nenhuma mudança, mesmo que minúscula. Seguirão iguais.  

MEDIANOS II

Na verdade essas pessoas gostam de ser iludidas. Muitas delas até percebem. Prometem reagir e até estabelecem metas - que não passam de um voo de galinha. E permanecem presas à zona de conforto.

E tentam novamente. Ou fingem, pois continuam na mesma. Aliás, melhor seria nem tentar. Assim evitariam alimentar a esperança dos que acreditam que um dia, quem sabe, pode acontecer algo que não ocorrerá. 

E o resultado é a rotina. É que o sorriso fácil não exige esforço.


MEDIANOS III

Acomodados. Medrosos. São os que, na vida, apenas ‘cumprem tabela’. E a incompreensão invade o pensamento quando lembramos dos estorvos que são por se deixarem contaminar pela falta de coragem.

Dominados pelo medo, apenas ‘ocupam espaço’, mas vivos estão (à base de doses homeopáticas de ilusão).

E sempre tem o ingênuo - para não escrever boca aberta - que diz que “o destino quis assim”.


E, no mais, ‘esquenta’ a ‘água fria’ para tomar chimarrão com o vizinho e falar da vida alheia. Lembra-se de tudo (dos outros). Só esquece as ‘bolas foras’ que cometeu/ comete e, ainda, ‘inventa uma alegria’ para contar na prosa e, consequentemente, alimentar ainda mais a ilusão.   

DIA 13, EM ERECHIM

Neste sábado, 13, a balada, em Erechim, é na conceituada Cama de Gato