19 de janeiro de 2010

‘FOGO AMIGO’

No livro Código da Vida, o autor Saulo Ramos, um dos mais ilustres juristas do país, insinua, para não dizer afirma, que o responsável pela morte de Che Guevara foi Fidel Castro. Motivo: inveja do carisma do argentino. O cubano teria denunciado o esconderijo do revolucionário na selva boliviana.
A propósito: nos últimos dias ‘fogo amigo’ me lembra o ocorrido com o vice-governador Leonel Pavan.

SOSSEGADO

Parece que o Avelino Boff não se abalou com o seu afastamento do cargo que exercia na Secretaria de Esportes. Tanto é que foi visto, com seu inseparável pente, andando tranquilamente domingo na manhã na Feira da Melancia. Como se nada tivesse acontecido.

IDEOLOGIA

A maior prova que dinheiro vale muito mais que ideologia foi dada pela mulher do presidente licenciado do PDT de São Miguel ao aceitar o cargo oferecido pelo prefeito.
Muitos pedetistas se rebelaram, mas e se um deles tivesse recibo convite semelhante? Será que não titubearia e acabaria aceitando?
Agora que ficou meio chato para o Moacir Tomazel isso ninguém discute. Mas tudo é passageiro. O povo logo esquece.

COMPARAÇÃO

Na semana passada um veículo argentino invadiu a preferencial no trevo de acesso à BR 282 e bateu num carro de São Miguel, dirigido por Osmar Lopes que machucou braços e joelhos e teve que passar por uma cirurgia.
Se o mesmo tivesse acontecido na terra de los hermanos e o errado fosse o brasileiro, coitado. Para começar iria apanhar. Depois ficaria preso, possivelmente, numa cela superlotada e imunda. Sem exagero, para conseguir sair do país vizinho levaria, no mínimo, 30 dias. Isso tendo um bom advogado a defendê-lo.
É incrível a diferença de como tratamos os argentinos aqui e como eles nos tratam lá.

VAI SABER...

De uma profissional reconhecida da área da saúde: “Em São Miguel tem marido que trai a esposa. Só que a ‘pulada de cerca’ não é com outra mulher, mas com homens”.
Aliás, isso me faz lembrar Stanislaw Ponte Preta: “Pelo jeito que a coisa vai, em breve o terceiro sexo estará em segundo”.

BOMBA

Há tempos venho conversando com Antônio Pasin. Senhor idôneo. Mostrou-me, por meio de documentos, o que um político de São Miguel fez com ele. Roubo. Dos grandes.
Fui a Chapecó em busca de testemunhas. Tudo que apurei está registrado através de gravações e documentos assinados.
Em tempo: ainda tem a cópia da gravação da negociação da presidência.