Pensou no trivial, enaltecido pelos
avessos da autoestima. Analisou no poder e na vingança e lembrou Nietzsche: “As
árvores mais poderosas precisam enterrar as raízes bem no fundo, no fundo da
escuridão, no fundo do mal”. Desaprovou a ‘sugestão’ do filósofo germânico e
limpou, com drágeas, suas lembranças.
Imaginou ter avistado um pássaro ‘impene’.
Sabia que era ela. Ouvia Celso Blues Boy: "Toda esperança sempre brilhará, 'do
outro lado da noite' onde você está". Mais um vez teve certeza:
não era uma simples paixão de adolescentes. Sempre a amou. E continua a
amá-la. Acordou. Foi apenas um sonho. ‘Simplesmente mais um sonho’.