Em 2012 um casal de americanos se negou a fazer um bolo para dois gays que iriam casar.
Foi o que bastou para a confusão. Teve advogado daqui, advogado dali, processo pra cá, processo pra lá, foi subindo de instância e, enfim, chegou na Suprema Corte, que deu razão aos argumentos religiosos dos confeiteiros.
E eu, que fiquei sabendo agora do desfecho, bato palmas para os juizões do Trump.
Ora, por que os caras não procuraram outro lugar para encomendar o bendito bolo? Respondo: para encher o saco da militância e brigar pelo estranho direito de obrigar qualquer pessoa a fazer algo que avilta a própria fé.
Se a padaria fosse minha, não teria problema nenhum. Até tentaria vender o bolo mais fresco e caro possível. 'Business são business' e realmente não me sentiria mal com isso.
Mas não foi o caso dos padeiros em questão que, a essa altura, devem estar bem felizes com o final do imbróglio.
Devem até ter feito um bolo para comemorar.