A
pessoa pode ser a mais inescrupulosa possível, basta morrer, no entanto, para
que citem ‘suas qualidades’. Geralmente isso acontece na missa de corpo
presente e as palavras são proferidas por ministros ou padres que, em tese,
sempre condenam as injustiças. Se o
sujeito não valia nada enquanto vivo não tem que elogiá-lo quando morre.
Quer dizer que é
simples assim? A pessoa passa a vida inteira trapaceando, roubando, sacaneando,
explorando e aí morre e fica boa? Que não se fale mal, mas nem bem.