4 de agosto de 2019

GUERRA POLÍTICA I


As pessoas andam apelando muito nessa guerra política diária - quase inescapável - que tomou conta de nossas vidas.

Marcelo D2, por exemplo, disse que só se muda um país por meio da educação. Apelou feio, feiíssimo! Dá para imaginá-lo pedindo o boletim escolar da garotada que trabalha na boca de fumo?  “2,4 em matemática?! Vamos melhorar isso, fera. Quero 10 gramas”.


GUERRA POLÍTICA II


Aquela Patrícia Lelé, no Twitter, apelou para a teologia do Zorra Total e afirmou que “tudo não teria sido tão bacana se Jesus fosse branco”.

Com certeza, a tinta da sobrancelha foi parar no cérebro. Certeza absoluta.

GUERRA POLÍTICA III


Por falar no subproduto global da comédia, o humorismo militante tem apelado como nunca dantes. Desafio qualquer telespectador - não vale a bancada do Psol - a esboçar um único riso durante a exibição do programa.

Marcelo Rezende, que Deus o tenha, era mais engraçado.

GUERRA POLÍTICA IV


E também li, nos últimos dias, apelações poéticas e emocionais vindas dos arredores da direita. Poucas, pouquíssimas, mas dignas de nota. 

Até compreensíveis, mas extremamente afobadas e encharcadas de um furor asséptico inadequado para as trincheiras do caos.

Eu sigo achando que o melhor é entender a realidade, abdicar de alguns preciosismos e apelar ao bom senso. Sempre.

ENSAIO FOTOGRÁFICO

Suelen Becker