28 de novembro de 2013
BUGRE X CACIQUE
Durante esta semana, por meio de nota
oficial, o Centro de Treinamento (CT) Bugre do Oeste comunicou que recebeu mais
um sonoro não da Prefeitura de São Miguel. Depois de mais uma reunião
infrutífera, a qual foi desmarcada e remarcada, contando sempre com a paciência
do ‘Bugre’, e sendo atendido pelo prefeito, João Carlos Valar, e seu chefe de
gabinete, Flávio Ramos, em meio a telefonemas e muita pressa por parte dos
representantes do município, mais uma vez foi negado o transporte para o Bugre
do Oeste representar São Miguel final do Campeonato Estadual de Futsal Sub-09 e
Sub-13 de Futsal 2013. O responsável pela Secretaria Municipal de Esportes
sequer se dignou a estar presente. Foi apenas mais um episódio do total
desprezo com o qual o ‘Bugre’ foi tratado pela Administração do município
durante todo o ano de 2013. O histórico foi o seguinte:
•
O Poder Público destinou, no início do ano, valores a diversas entidades
esportivas de São Miguel, num montante superior a R$ 297 mil. O ‘Bugre’
não recebeu nada, nenhum tostão, sob alegação de que teria transporte
durante o ano todo e outras promessas;
•
O Poder Público destinou, no início do ano, profissionais para trabalhar em
diversas entidades. O ‘Bugre’ não recebeu nenhum profissional para o seu
quadro, ouvindo sempre incompetentes desculpas e mentiras de parte da
Secretaria Municipal de Esportes;
•
O CT Bugre do Oeste, como contrapartida ao apoio negociado com o Poder Público
(e jamais cumprido), desenvolveu o Projeto Gol Social, com aulas de futebol de
campo no Bairro São Sebastião, com cerca de 40 alunos treinando de forma
gratuita. O Projeto não será levado adiante, visto o total desprezo da
Prefeitura para com o ‘Bugre’.
• O CT Bugre do Oeste era a
única entidade a utilizar a denominação “Prefeitura São Miguel” como
nomenclatura oficial da entidade, sendo que o ‘Bugre’ jamais havia utilizado
nomes de patrocinadores junto ao seu. Se fosse feita uma comparação ao
investimento feito pela empresa MJM, que também consta com o nome oficial do
Bugre nas competições da Federação de Futsal em 2013, o apoio da Prefeitura é
absolutamente irrisório, praticamente nenhum. Diversas empresas de nosso
município auxiliam muito mais o ‘Bugre ‘do que a Prefeitura e, no entanto, não
estão na nomenclatura oficial. Já foi feito o pedido e à
federação já removeu o nome da Prefeitura, que nos causava vergonha;
•
Na primeira viagem longa (ao litoral) do ano, o ‘Bugre’ fez o planejamento de
viagem, e a Prefeitura negou-se a cumprir o planejamento, posto que
não encaixava com a programação de transporte da Prefeitura. Em reunião
realizada em agosto, o diretor de Esportes da Prefeitura, Valdir Fernandes,
alegou que “o ‘Bugre’ não teve transporte porque não quis”, retratando bem o
pensamento da Secretaria de Esportes em respeito à nossa entidade;
•
O Bugre do Oeste representa São Miguel em seis categorias do Campeonato
Estadual de Futsal e de Futebol, talvez a entidade com maior número de equipes
em estaduais do município. Apesar da omissão da Prefeitura, o ‘Bugre’ está nas
finais de duas categorias do Estadual de Futsal (Sub-09 e Sub-13) e de uma
categoria da Fase Oeste do Estadual de Futebol (Sub-11), uma vez que o Sub-13
desistiu por conflito de datas e falta de transporte;
•
Foi prometido pela Secretaria Municipal de Esportes, material esportivo ao
Bugre do Oeste. O único material recebido foram dez bolas de futebol de campo,
para serem utilizadas no Projeto Social;
•
O Bugre do Oeste negociou durante todo o ano, e ainda não tem uma situação
totalmente definida, acerca do aluguel do ginásio do Clube Esportivo Guarani,
sendo que outras entidades recebem horários gratuitos da Prefeitura;
•
O Bugre do Oeste recebeu, conforme a Secretaria Municipal de Esportes, cerca de
R$ 3,7 mil em transporte neste ano (todas as viagens na região Oeste). O
itinerário do ‘Bugre’ foi de cerca de 12.230km rodados no ano, somente nas
competições maiores, não levando em conta os Regionais. Portanto, o valor
repassado pela Prefeitura é absolutamente irrisório.
A ‘balança’ pendeu contra o ‘Bugre’ durante todo o
ano. A entidade foi relegada e desprezada pela Administração João Carlos Valar
e, em especial, pela Secretaria Municipal de Esportes. A diretoria do CT Bugre
do Oeste seguirá com o propósito de promover o esporte em nosso município. E
vai estudar as propostas de levar o seu nome para outro município em 2014 - já
recebeu propostas de duas cidades da região neste ano. Por parte da Prefeitura
de São Miguel, não há preocupação nenhuma quanto a isso. O CT Bugre do Oeste se
propôs ser um parceiro da Administração Municipal e quando a parceria era pra
ser levada a cabo, quem “bate na mesa” foi sempre atendido e o ‘Bugre’ foi
deixado de lado, sendo ‘sacaneado’. Um abraço à Administração de São Miguel do
Oeste e “muito obrigado por nada”.
Direção do CT Bugre do Oeste.
DINHEIRO, FELICIDADE E A NOITADA NA GREEN VALLEY I (da série vale a pena ler de novo)
Dinheiro quando
não traz a felicidade manda buscá-la. Fato. Aliás, esse pessoal que acha que
ser milionário não faz diferença deveria passar uma noite no Green Valley, em
Balneário Camboriú (na verdade a casa de shows fica em Camboriú).
No ambiente,
que tem capacidade de abrigar até oito mil pessoas, não há como deixar de
observar - e ficar admirado - com as beldades. Algumas ‘disputam’ os que têm
cacife de gastar, numa simples noitada, mais de R$ 15 mil, na maior
naturalidade. Isso quando a atração da festa é mediana.
DINHEIRO, FELICIDADE E A NOITADA NA GREEN VALLEY II
Em relação
aos verdadeiramente endinheirados tudo impressiona: das grifes ao esbanjamento,
passando pela maneira de se portar, principalmente os privilegiados (eles e
elas) que reúnem riqueza, beleza, fama e berço.
É outra
realidade aonde se comprova que muito dinheiro combina com gente bonita, culta
e gosto refinado no vestir. E, também, com abastados que até fazem questão de
mostrar que dinheiro foi feito para gastar, principalmente, com prazeres como
os proporcionados pelo Green Valley e os ‘pós-Green Valley’ que vão muito além
da ingênua, interiorana e limitada imaginação de alguns.
A propósito:
a tese de que ‘dinheiro compra tudo, inclusive desgraça’, não está equivocada,
mas lá, se mencionada, soará de forma distorcida.
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