Admiro os
jovens idealistas. Que sonham com um mundo mais igualitário, pois raros são os
adultos que mantiveram a ‘essência’. Apenas uma minoria conservou uma visão
ampla e não limitada (para não escrever egocêntrica).
Alerto,
porém, que com o tempo o idealismo cede lugar ao realismo. Vivemos no Brasil.
Levará muito tempo para nos desvencilharmos da ‘cultura terceiro-mundista’.
Foge de minha
intenção desapontá-los caros adolescentes. Mas, com o passar dos anos, aquela vontade
voraz de ‘consertar a humanidade’ vai desbotando e, por fim, desaparece.