19 de março de 2015

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS I

O médico, abatido, encara a mãe do jovem internado em estado grave e diz: “Só um transplante poderá salvá-lo. Infelizmente, porém, não há órgão compatível. Lamento”. 

Como deve ser complicado para um profissional da medicina proferir uma frase deste tipo. Pior: como é difícil alguém estar diante de situação semelhante.


Respeito, mas confesso que é complexo aceitar que em pleno século XXI muitos se opõem a doação de órgãos.

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS II

Os contrários a ideia poderão argumentar que este tipo de ação só beneficia abastados. Mentira. E, ademais, o que vale é a intenção. O intuito do doador é salvar vidas. Se, por acaso, acontecer interferência em favor de alguém a culpa não será dele.


Um simples gesto de amor ao próximo pode mudar o semblante de muitos enfermos e seus familiares.   

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS III

Penso que a felicidade de uma família que teve um ente salvo graças a uma doação de órgãos é a mesma dos familiares dos doadores. Afinal, no meu entender, poucas atitudes são tão sublimes.


Pergunto: Quais os benefícios de ser sepultado com as vísceras? Deixamos que elas salvem vidas.