4 de julho de 2010

DOAÇÕES DE ÓRGÃOS I

O médico, abatido, encara a mãe do jovem internado em estado grave e diz: “Só um transplante poderá salvá-lo. Infelizmente não há órgão compatível. Lamento”.
Como deve ser complexo para um profissional da medicina ter que proferir uma frase dessas. Pior: como é difícil um familiar suportar uma situação semelhante. É complicado aceitar que em pleno século XXI, com tantas evoluções, o pensamento de alguns seja tão retrógrado a ponto de se oporem à doação de órgãos.

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS II

Os contrários a idéia poderão argumentar que esse tipo de ação só beneficia abastados. Mentira. E, ademais, mesmo que fosse verdade, o que vale é a intenção. O intuito do doador é o de salvar vidas. Se, por acaso, acontecerem interferências em favor de alguém, a culpa não é do que doou.
Um gesto de amor ao próximo pode mudar o semblante de muitos enfermos. Esse ato grandioso tem o poder de transformar olhos marejados em olhos de intenso brilho, contaminados pela felicidade e pela perspectiva de uma nova vida.

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS III

Respeito, mas não consigo compreender o modo de pensar dos não doadores.
Penso que a felicidade de uma família que teve um ente salvo por alguém que doou seus órgãos é a mesma dos familiares do doador. Afinal, poucas atitudes são tão sublimes quanto às de auxiliar nossos irmãos, mesmo depois de nossa passagem por esse mundo.
E mais: qual a vantagem de ser enterrado com as vísceras? Deixamos que elas salvem vidas; que se transformem em sorrisos em rostos de doentes que padecem pela falta de doadores.

O INFERNO OS ESPERA

É impressionante a que ponto chega a crueldade de alguns seres humanos (?). Refiro-me aos admiradores e defensores das rinhas de Pit Bulls e outras raças de cães. Em alguns casos um pobre coelho serve como isca para começar a palhaçada. Não podemos esquecer às vergonhosas rinhas de galo.
E não sejamos ingênuos de pensar que é só o povão que é chegado nessas coisas abomináveis. Isso envolve todas as classes sócias. Inclusive gente ‘engravatada’.