Dentro de suas condições pratique a
caridade material. Não interessa a quantia. O que importa é a intenção de
ajudar. E mais: a caridade espiritual é tão importante quanto a material. E
mais fácil de exercê-la.
1 de junho de 2015
A ‘FILOSOFIA’ DO DELÉGIO
Delégio, o colono forte de Ernestina, se formou no
supletivo. Ele não assume, mas sabemos que, na verdade, ‘indiretamente’,
comprou o diploma, mesmo prestando as provas. E nem precisou desembolsar
dinheiro. A influência e o poderio econômico fazem que todos respeitem - ‘até
mais do que devem’ - sua família.
Mas, em vários casos, onde há muito dinheiro não são
poucos os conflitos entre os próprios familiares. A seus amigos mais chegados,
Delégio, mesmo desfrutando de uma vida muito confortável, com direito a uma
camionete Toyota Hilux cabine dupla 2014 e um Hyundai Genesis Coupe 2013, um
apartamento num prédio de luxo em Carazinho e outro, do mesmo nível, em Passo
Fundo, ambos mobiliados com o bom e do melhor, que se dá ao luxo de não alugar
- e outros bens -, além de muito dinheiro, tudo conseguido graças a família,
não esconde o desprezo que sente pelos seus pais, irmãos e irmãs.
Delégio trabalha, não tem vícios, nunca se envolve em
confusões, enfim, tem uma vida regrada. Dias atrás, numa simples conversa sobre
convívio familiar, ele, de forma discreta, porém raivosa - seu olhar denunciava
sua cólera - filosofou: “A
família que cobra uma postura mais adequada de um filho ou irmão é a maior
culpada pelas suas ações inadequadas”.
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