11 de janeiro de 2010

ERA DE SE ESPERAR

A Câmara de Vereadores de São Miguel fechou 2009 com ‘chave de ouro’. Na penúltima sessão do ano aconteceu de tudo: bate-boca, discussões e acusações. O sindicalista foi retirado do plenário quando apenas tentava argumentar com um vereador ‘sabe tudo’. Fiasco. Falta de humildade. Se fosse um abastado provavelmente nada teria acontecido.
Até a Polícia Militar esteve por lá. Vergonheira.

AMADORISMO

Dois dias depois da ‘agitada’ sessão ocorrida na Câmara de São Miguel tentei ouvi-la pelo site do Legislativo. Ela estava lá, só que sem o áudio. Com as outras tudo bem. Que estranho, né? Alguns são capazes de pensar que foi proposital. Capaz!

O VERDADEIRO MOTIVO

O sujeito que conhece bem como as coisas funcionam na política em São Miguel sabe o verdadeiro motivo de o projeto que atualizava a UPM ter sido rejeitado.
Só tenho pena dos ingênuos que são iludidos. Coitados.

DISSE TUDO

Boris Casoy é um energúmeno. Nunca duvidei disso. Aquele seu ar de elefante doméstico a serviço do dono do circo nunca me enganou. Ganha uma montanha de dinheiro para ler letrinhas em movimento e vomitar clichês.
Ficou famoso por seu bordão, “isto é uma vergonha”, em que chamava de vergonha o que todo mundo sabia que era uma vergonha, mas passava por cima de outras vergonhas mais delicadas. Minha avó conseguia ser mais contundente.
Na virada do ano, Boris virou o fio e mostrou sua cara. No “Jornal da Band”, pensando que não estava no ar, comentou uma reportagem em que garis desejavam um feliz 2010 aos brasileiros. Casoy saiu-se com esta: “Que merda, dois lixeiros desejando felicidades... Do alto das suas vassouras... Dois lixeiros... O mais baixo da escala do trabalho”.
É o efeito Ricúpero. Falou, escapou. Lixeiros realizam uma tarefa indispensável. Por outro lado, dá para viver muito bem sem Boris Casoy. Nada como um bom vazamento de áudio para dar nome aos bois.
*Juremir Machado da Silva, colunista do Jornal Correio do Povo.