7 de maio de 2015

FESTA PARA QUEM PODE

Segue relato da farmacêutica Luciane Guardini, que festejou aniversário domingo e que junto com o marido, o advogado Rosemar Bruno Melo, conferiu o show com David Guetta:

“Seu carisma e energia são contagiantes. O show foi na Boate Story, em Miami Beach, que tem uma super estrutura.

Para se ter ideia da sofisticação, uma espumante Dom Perignon custa 2.500 dólares dentro da boate e quando uma mesa pede eles fazem muita festa. As garrafas, com velas de faísca, passam erguidas nas mãos das atendentes, que usam somente um collant e botas compridas. Outra equipe vai junto com canhões iluminados de papel prateado picado.

O interessante é que ninguém pede só uma garrafa. Sempre são três, quatro, cinco, seis que passam para uma mesma turma.

Quinze mil dólares numa noite. Realmente é muito dinheiro que rola numa festa destas. Ainda há as bebidas expostas na mesa.

Os seguranças cuidam de cada camarote. E tratam muito bem os clientes.

Em frente à boate chegam muitos carros esportivos: Lamborghini aventador, Maserati, Ferrari. As cores chamam muito a atenção. Visualizamos até roxo metalizado. Estes são os clientes VIPs. Estacionam na frente e já entram direto.

Para se conseguir uma mesa o valor inicial é de 3.000 dólares. Lá dentro é um grande agito: som de excelente qualidade, quantidade exorbitante de luzes, inúmeros efeitos e, claro, muita energia.

“HOTÉIS DA VIDA”

Gosto de hotéis. Pessoas diferentes. Malas e “malas”. O esquenta, no quarto, para a balada de uma cidade que praticamente não se conhece ninguém. E ninguém tem nada a ver com isso. Os encontros casuais ou “nem tanto” nos corredores. E elevadores. As conversas. Curiosidades relatadas por gente de outros lugares. Hospedados em outros “andares”.  Olhares entusiasmados. Outros preocupados. Alguns entediados.

Operários. Executivos. Cada qual, no bar, com seu poder aquisitivo, bebericando um aperitivo.  E sempre tem aquele perdido. E a mulher do belo vestido.

Ficar só num hotel pode ser um prazer ou uma aventura. O resultado se descobre no “café da manhã”.


COISAS DE SÃO MIGUEL I

Na província os que mais deveriam ajudar são os que menos colaboram. Pior: Olham com desdém - e querem distância - do pobre coitado que faz da comida jogada no lixo seu almoço.


A prometida doação fica só na intenção. E em falácias que os ingênuos acreditam.   

COISAS DE SÃO MIGUEL II

Quando alguns seres de São Miguel morrerem precisarão de vários cemitérios para enterrarem seus inúmeros bens. Esquecem que somos mortais. Perdem preciosas oportunidades de ajudar os menos favorecidos.


E mais: Vários abastados construíram suas fortunas ilicitamente. E há aqueles que até se vangloriam da “esperteza”.