29 de maio de 2012

MORTE

         Minto se afirmar que não tenho medo da morte. Mas o temor é pequeno. Quase nulo. Simplesmente pelo óbvio motivo que ‘ela’ é inevitável. Parece, no entanto, que alguns têm dificuldades em aceitá-la e agem como se imortais fossem.
         E mais: discutir o porquê uns ‘partem’ antes do que outros e determinadas situações inerentes à morte é inútil. Cada um, seguido sua religião, doutrina ou entendimento particular, tem uma opinião. É impossível precisar qual está certa ou se todas estão erradas.
         Deixo claro: não estou sugerindo que pelo fato de um dia a morte chegar para todos que devemos ser irresponsáveis e ter uma vida desregrada. Nada disso. Aliás, isso é o que classificam de ‘suicídio indireto’, além de ser sinônimo de sofrimento.  Apenas quero transmitir que nesta questão - até desagradável de comentar - fico com Einstein: “Devemos apenas inclinar a cabeça e bater o chapéu para as elegantes leis e mistérios da natureza e tratar de viver”. E acrescento: conforme as leis de Deus.