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18 de agosto de 2016
PENSANDO BEM I
Talvez, para a profissão ser rentável financeiramente o os incômodos cessarem, os jornalistas opinativos, em suas colunas, deveriam fechar os olhos para o que está errado e enaltecer os que ludibriam.
Escrever bem de todo mundo, independente de suas condutas. Jamais denunciar o ilícito. Se for o caso, na falta de assuntos, publicar receitas de bolo.
Aliás, se alguns tivessem procedido desta forma desde que começaram a escrever, hoje gozariam de uma privilegiada situação financeira. E, é claro, teriam muito mais amizades e 'contatos influentes'.
PENSANDO BEM II
Na minha graduação em Jornalismo tinha um professor que, reiteradamente, louvava a "função social do jornalista". Eu e alguns colegas vibrávamos tanto com seus dizeres que esquecíamos que entre teoria e prática existe uma quilométrica diferença.
Além disso, com raras e virtuosas exceções, o entusiasmo de empresários e profissionais que têm condições de ajudar e dizem estar disposto a colaborar não passa de um voo de galinha.
E aí o jornalista opinativo - que preza pela verdade a aponta o que é incorreto - percebe, mesmo que tardiamente, que "papel social" não paga as contas. Quem as quita é o "papel moeda".
PENSANDO BEM III
Parabenizo os jornalistas que nunca se importaram com essa tal de "função social do jornalista". E isso também vale aos que se vendem e fazem negociatas. Vocês não têm inimigos e conseguiram, ao longo do exercício da "nobre" profissão, infinitamente mais dinheiro dos que os jornalistas idiotas, digo, corretos.
Além disso, jamais sofreram pressões ou precisaram ingerir medicações - e até desenvolveram enfermidades - por causa do que escrevem e/ou disseram.
Quanto à consciência, preocupação ou reputação, isso é para os fracos.
PENSANDO BEM IV
O que me conforta é que há tempos estou bem mais para acadêmico de Direito do que jornalista. Uma graduação que custou caro e não me agregou em praticamente nada, pois antes de cursá-la já exercia a profissão. De consolo, um diploma e o registro profissional. Grande coisa!
Em tempo: minha verdadeira faculdade de Jornalismo foi o tempo que trabalhei como repórter na RBS TV/Chapecó, sucursal de São Miguel, com os grandes professores Jânio Mayer e Paulo Santhias, coordenador e editor respectivamente.
QUIMERA
Fico imaginando o alto grau de desenvolvimento de uma cidade que tivesse uma Câmara de Vereadores formada por pessoas do mesmo grau de inteligência e conhecimento do corpo docente do curso de Direito da Unoesc, campus de São Miguel.
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