14 de abril de 2013
O POVO QUE SE DANE I
         Se um dia me perguntarem se tenho pena
do povo, farei que nem o Ilustre, o Cafajeste: apenas vou sorrir cinicamente. É
que não admiro e, muito menos, tenho piedade de burros.
  Tenho aversão a esta gente que fica várias horas para conseguir um
rabisco, em forma de autógrafo, de um jogador milionário ou de um cantor destas
músicas com letras repelentes, e sequer cumprimenta, por exemplo, um professor
universitário.  Aliás, há certos tipos
que nem sabem o que é uma universidade.
O POVO QUE SE DANE II
       O povo não
tem acesso à educação? Mentira. A maioria não quer estudar. O jogo de futebol
de milionários pernas-de-pau e a cachaça na bodega são mais importantes que
aprender numa sala de aula.  
          E ainda há os fanáticos que debatem
ferozmente política - na verdade discutem siglas partidárias -, pois sequer
sabem o que é uma indicação de um vereador ao Executivo. 
         Ajudar gente assim? Nem em pensamento.
Aliás, eles são os maiores culpados de vivermos num país onde o corrupto é
idolatrado e o honesto é ridicularizado. 
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