14 de abril de 2013

ADRENALINA

   O dentista Eduardo Ghissi e a namorada Fabielly Hernandes, em Cancún

O POVO QUE SE DANE I


         Se um dia me perguntarem se tenho pena do povo, farei que nem o Ilustre, o Cafajeste: apenas vou sorrir cinicamente. É que não admiro e, muito menos, tenho piedade de burros.
  Tenho aversão a esta gente que fica várias horas para conseguir um rabisco, em forma de autógrafo, de um jogador milionário ou de um cantor destas músicas com letras repelentes, e sequer cumprimenta, por exemplo, um professor universitário.  Aliás, há certos tipos que nem sabem o que é uma universidade.

O POVO QUE SE DANE II


       O povo não tem acesso à educação? Mentira. A maioria não quer estudar. O jogo de futebol de milionários pernas-de-pau e a cachaça na bodega são mais importantes que aprender numa sala de aula. 
          E ainda há os fanáticos que debatem ferozmente política - na verdade discutem siglas partidárias -, pois sequer sabem o que é uma indicação de um vereador ao Executivo.
         Ajudar gente assim? Nem em pensamento. Aliás, eles são os maiores culpados de vivermos num país onde o corrupto é idolatrado e o honesto é ridicularizado.