Se um dia me perguntarem se tenho pena
do povo, farei que nem o Ilustre, o Cafajeste: apenas vou sorrir cinicamente. É
que não admiro e, muito menos, tenho piedade de burros.
Tenho aversão a esta gente que fica várias horas para conseguir um
rabisco, em forma de autógrafo, de um jogador milionário ou de um cantor destas
músicas com letras repelentes, e sequer cumprimenta, por exemplo, um professor
universitário. Aliás, há certos tipos
que nem sabem o que é uma universidade.