Nesta época do ano, independente se o
cara é solteiro ou comprometido, se está na sua cidade ou em outra, de férias,
de folga, a passeio, visitando parentes ou, até mesmo, sozinho em outra cidade,
é praticamente impossível não participar de um jantar ou confraternização.
No meu caso, que não ingiro nem um tipo
de bebida alcoólica – sequer cervejas 0,0% de álcool – e não uso (e jamais
experimentei) qualquer tipo de droga ilícita, é meio complicado. O cara fica
meio deslocado. Tipo um estranho no ninho.
No entanto, problema mesmo é ouvir aquele
tipo de pessoa sem conteúdo que, quase sempre, é o que mais emite opiniões,
numa tentativa patética de demostrar um tipo de intelectualidade que não detém,
que defende ideias ultrapassadas ou situações que não sabe fundamentar.
Uma das tantas que já ouvi foi a de um sujeito, com aquele ar professoral,
que afirmou: “Não existe saber mais ou
saber menos”. Até fiquei com a impressão que ele esperava aplausos pelo “magnifico
comentário”.
Eu simplesmente pensei: realmente. Ele
tem razão. Uma das tantas provas é que,
por exemplo, o pseudo-escritor Paulo Coelho é tão sabido quanto Einstein,
Pascal e Leibniz.
A PROPÓSITO: tenho
certeza que ele comprou a cadeira que ocupa na Academia Brasileira de Letras. Seus
livros não passam de auto ajuda barata. Além disso, foi o responsável por
desvirtuar a vida de Raul Seixas. O ‘Maluco Beleza’ conheceu todos os tipos de
drogas - e morreu por causa delas - por meio da insistência do ‘bruxinho
brasileiro’. Ele mesmo assume isso.