Não tenho aversão aos que buscam nos ‘búzios’,
‘tarôs’, ‘cartas’ e afins a previsão e, principalmente, - ‘só para rimar’ - a
solução para os “pobremas”. Também não sinto raiva. Nem pena.
Penso e concluo que o sentimento é de
vergonha por ser um humano e saber que seres semelhantes a mim acreditam nessas
besteiras. Algumas, inclusive, com rituais macabros com matança de animais
inocentes.
Pior: gastam dinheiro. Acredito que Deus
ficaria mais feliz se os ‘recursos financeiros’ fossem aplicados para ajudar os
pobres.
Quando me lembro destas e outras barbaridades,
ouço músicas como ‘Vida Imbecil’ – Pato Fu e ‘Pergunte ao Tio José’ – Barão Vermelho
(letra do Raul Seixas). A combinação (reflexão/música) eleva meu nível de
serotonina e as gargalhadas surgem ‘ao natural’.