11 de agosto de 2013

E PRA FECHAR MAIS UM FINAL DE SEMANA

*Há uma questão que há muito tempo me incomoda: Qual será a vantagem de se ter uma ou duas corcovas? O que iremos formular é somente um questionário: Qual diferença haverá entre o Dromedário e o Camelo? E entre o Camelo e o Dromedário? Postos frente a frente causam a mesma impressão. Mas quando postos de lado faz-se logo a correção. O Camelo difere do Dromedário que só tem uma corcova. O Dromedário já difere do Camelo por ter lá suas duas corcovas. Há muitas coincidências entre os nossos dois ruminantes. Mas quando chamamos em ordem alfabética é o Camelo que vem sempre antes. O Camelo está na letra C de quase todo abecedário. A letra D, por sua vez, traz sempre a figura do Dromedário. Haverá mesmo uma rusga entre os dois mamíferos quadrúpedes? Ou desavenças são propriedades apenas de nós humanos bípedes? Só se anda de Dromedário no deserto do Saara, mas quem já viu aonde dorme o Camelo lá na Guanabara? O Camelo é o Pão de Açúcar com a Urca vistos em relevo. Mas o Dromedário e o Corcovado só o Cristo é que não pode vê-los. Será que por ter duas corcovas o Camelo passa mais tempo sem beber água? Ou, pelo contrário, com um peso maior beba mais água que o Dromedário? Será que o bom Dromedário com sua única corcova tem por cima mais espaço? E ficaria assim nosso amigo Camelo exposto a um maior cansaço? Aquele que acertar a primeira resposta receberá duas corcovas em suas costas. Aquele que só acetar a segunda não tardará a ficar com uma enorme corcunda.

*Letra de ‘O Camelo e o Dromedário’ – Titãs.

AVÔ E NETO

Um dos homens mais idôneos que conheço – a exemplo de toda a família –, Ariovaldo Bavaresco, recebe o abraço do neto Rodrigo, filho do deputado estadual Maurício Eskudlark