Uma mulher caiu em desespero. Estava tão depressiva que poderia ter um esgotamento nervoso. Seu psiquiatra, buscando um diagnóstico, perguntou-lhe:
-Como se chama a jovem que está a seu lado?
-Bianca, respondeu ela, sem entender.
-Bianca do quê?
-Eu não sei.
-Sabe onde ela mora?
-Não.
-O que ela gosta de fazer?
-Também não sei.
-O médico entendeu que o egoísmo estava roubando a alegria daquela 'pobre mulher'.
-Posso ajudá-la, mas você tem que me prometer que fará o que eu pedir.
-Farei qualquer coisa, afirmou ela.
-Em primeiro lugar, faça amizade com Bianca. Convide-a para jantar em sua casa.
-Descubra o que está almejando na vida e, depois, faça algo para ajudá-la. Em segundo lugar, faça amizade com seu pedreiro e a família dele. Veja se pode fazer alguma coisa para ajudá-los. Por último, faça amizade com o zelador do seu prédio. Descubra qual é o o sonho da vida dele. Daqui há dois meses, volte para me ver.
-Passados 60 dias ela não voltou, mas escreveu uma carta:
Bianca tinha roubado seu marido. O pedreiro pediu dinheiro emprestado, foi pro Ceará e não voltou mais. O zelador, completamente encachaçado, invadiu seu apartamento e urinou dentro da geladeira.
A carta terminava assim: "Doutor, da próxima vez, me receite Prozac e cale a sua boca".
*Autor desconhecido.