Não é decepcionante. Nem revoltante. Nem motivo de sentir raiva. É TRISTE saber que existem pessoas que, com mentiras, tentam jogar umas contra outras.
14 de janeiro de 2019
BOCAS DE MATILDE
Fiquei
sabendo só agora que rolou um boato que, no réveillon, eu, durante o jantar,
inesperadamente me retirei, e fui irônico ao explicar minha atitude para o
anfitrião. O deselegante caso teria acontecido em São Miguel.
Para o
conhecimento de quem inventou esse mexerico de quinta categoria, tenho a dizer
que desde 2004 não passo a virada de ano em São Miguel. Ou seja: nem estava na
cidade.
Não me
importo que falem de mim. Não sou perfeito. Mas que as situações sejam
verídicas. Ou, então, que inventem episódios mais agravantes, não bobagens
desse tipo.
CLÉRIO - o otimista
Todos os anos que, para mim, começaram bem foram ruins. E os que iniciaram mal também.
DAS MINHAS FILOSOFIAS DE ARAQUE
Às vezes o que escrevo - principalmente textos tipo filosóficos - surge em minha mente. Do nada. Se não anoto na hora, não lembro depois.Perdi muita coisa nesse sentido.
Dias atrás, numa viagem, sozinho, resolvi parar num lugar. Assim, repentinamente. Em certas ocasiões eu mesmo fico impressionado com minhas atitudes imprevisíveis.
Desci do carro e fiquei vislumbrando o local. Sem pensar em nada e, de repente, surgiu esse pensamento:
"A natureza humana é muito interessante. A mesma pessoa que faz bondades faz maldades estando à vontade tanto numa como noutra. A maldade é mais visível que a bondade porque para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados. Essa é a questão: cruzar os braços".
NA FALTA DE IDEIAS I
Certa vez, conversando com o pai do Dutra, homem culto, inteligente e amante de obras literárias, ele disse:
"Aos que gostam de escrever nunca faltarão ideias e/ou pautas. E, nas raras vezes que isso ocorrer, basta, por exemplo, olhar para um objeto. Em poucos minutos - ou segundos - elas surgirão. E, na maioria das vezes, nada tem a ver com o que se visualizou, mas, sim, sobre outras situações".
NA FALTA DE IDEIAS II
Mas tem que se ter cuidado para o que olhar, além do local. Se, por exemplo, ficar observando algo, tipo um tijolo, num local público, por alguns minutos, muitos pensarão que a pessoa é 'fora da casinha'.
Aliás, certa vez passei um feriadão em outra cidade. Tinha que fechar a coluna antecipadamente.
Fui a uma balada. Era madrugada e lembrei que tinha que enviar a coluna até, no máximo, às 10h30 daquele dia. Não tinha feito praticamente nada.
Resolvi, então, seguir o conselho do seu Dutra. Comecei a encarar uma moça. Não necessariamente ela, mas o jeito extrovertido como dançava - tipo 'não estou nem aí para o mundo'. Pensei: renderá muitas ideias.
Quando a primeira começava a florescer, um dos seguranças da casa de shows - meu amigo - sussurrou ao meu ouvido: "tire os olhos da garota, pois o namorado dela percebeu e não gostou".
ENTRE A SOLIDÃO E A COMPANHIA
Com o tempo aprendemos
que se irritar por pouca coisa é bobagem. Mas se há algo que me deixa indignado
é gente afirmar que quem vive só é infeliz. Tudo bem, alguns podem ser.
Mas quem optou por
viver só, não casar, não ter filhos, enfim não constituir família, vive
tranquilo. Principalmente aqueles que já tentaram, por meio de namoros, não
viver solitariamente. Nenhum deu certo.
Quanto ao futuro? Quem
vive só vive o hoje. O ontem se foi. O amanhã é incerto.
Quem vive só por opção
não é egoísta. É o estilo de vida que escolheu para viver. Muitos, ainda na adolescência,
já tinham essa tendência que o passar dos anos apenas confirmou.
Não posso discordar que
os adeptos à solidão são pessoas de difícil relacionamento. É que sempre querem
ficar sós. Tipo no intervalo de aulas. Pegar o café na cantina e retornar à
sala. Sem dialogar com ninguém,
Não estou, de forma
alguma, fazendo apologia à solidão. Apenas quero dizer que há pessoas que
jamais conseguiriam viver com alguém. Somente, no caso de um homem, por exemplo, ficar, esporadicamente, com uma mulher - não a mesma. Mas sem nenhum compromisso.
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